31 de maio de 2012

É URGENTE...





É urgente…
Destruir as palavras que nos arranham
O ciúme, o racismo, a falsidade, a violência…
Apagar as nódoas enraivecidas,
Amansar ondas de abandono e desespero,
Afastar as pedras gigantes dos caminhos,
Deslaçar os nós tristes, amargurados 
Asfixiados de desalento e dor.
É urgente…
Secar as lágrimas angustiadas e desiludidas,
Aconchegar a esperança em sorrisos de algodão…
Enlaçar ternura nos gestos e nas palavras,
É urgente…
Pintar o mundo com sorrisos e flores,
Libertar pombas brancas em horizontes oprimidos
Desenhar estrelas meigas nas noites sofridas,
Perfumar a Terra com aromas de sonhos.
É urgente…
Erguer castelos mágicos na fantasia das crianças…
Enfeitar o céu com arco-íris doces e risonhos…
Desamarrar o silêncio e as ausências
Compor melodias amorosas, coloridas e …
Cantar, cantar…

(Poema elaborado com sugestões dos alunos do 8ºB
e da professora de Língua Portuguesa)

29 de maio de 2012

OS AMIGOS




OS AMIGOS

Amigos são aqueles
que fazem o nosso dia ter cor.
Amigos são aqueles
que nos tomam em suas mãos
e nos oferecem proteção.
Amigos são aquelas
pequenas pessoas que carregam
no seu coração todo o amor.
Os amigos são os únicos que
apagam a dor.

Ana Pedreira,  8ºE



16 de maio de 2012

Escrever...




Escrever

Gosto de escrever,
Vejo o mundo de forma diferente.
Gosto de esquecer,
O que me vai pela mente.

Vão os meus pensamentos,
Ficam as memórias.
Vão os dias,
Ficam as histórias.

Há coisas que não podem mudar,
Noutro poema vou pensar.
Não quero parar de escrever,
P'ra mim é uma forma de viver.

 Tiago Monteiro, 8ºB,  nº18

(Poema dedicado à prof. Fátima Costa,
uma professora com amor à escrita)

9 de maio de 2012

Mãe querida,





Mãe querida,
És o sol que aquece a minha alma.
És um sentimento que me enche o coração,
uma lufada de ar fresco.
És tu quem me ampara e me acalma.
Sei que não sou perfeito,
mas tu amas-me mesmo assim.
Amor de mãe é isso mesmo,
para tudo tens um jeito.
Em dias de vento ou tempestade
nada te tira a calma.
Para ti está sempre tudo bem…
Enfim, és a minha mãe!

Ricardo Rilhó, 8ºE

Poema à mãe




Poema à mãe

Querida mãe, eu adoro-te…
Por tudo o que passamos
Por tudo o que lutamos
Serás sempre a minha mãe.

Cresci mãe
Cresci sem pressa
Cresci sem veres
Cresci sem tu quereres

Hoje dedico-te este poema,
Não só porque é o dia da mãe
Mas porque estas palavras,
Vêm do meu coração para o teu!

Feliz dia da mãe.

Miguel Carvalho, 8ºB

Mãe...



Um dia com um malmequer,
Iniciaste um jogo,
E ao fazê-lo, pensaste em mim
Bem-me-quer,
Mal-me-quer,
Enfim…

Mas na noite
Que se aproximava,
Eu sorri para ti.
Mãe, o resultado
Das pétalas não me
Vai tirar daqui.
E se tu duvidares,
Então que o teu coração
Voe longe, longe deste mundo.
Podes mandá-lo para o oceano,
Podes, desaparecer tu inteira,
Podes até mandá-lo para
Onde as estrelas sonham…
Eu iria sempre
Atrás dele,
Para to entregar,
Junto com o meu.

Joana Tátá, 8º E (Dia da Mãe, maio de 2012)

Minha Mãe...





Minha mãe,
minha flor tropical
que de mim
afasta todo o mal.

É graças a todas as
tuas trocas de paixão
que tu foste e sempre serás
a minha guia e salvação.
Por isso, agora, escuta mãe,
pois chega a ser sacrilégio
o quanto te amo e ainda amarei
até ao próximo milénio.

E que a tua alma,
não ouse sequer oscilar
na questão de quanto te
possa eu amar.

Olhando um prado
de malmequeres,
tão puros e brancos como a neve,
são o sinal que o futuro
chegou ou está para vir.
Em breve,
saltarei do teu colo
e rodear-me-ei deles
e cantarei assim
os meus apelos:

Mãe, agora, irei
para um mundo distante,
um mundo que sobre o sonho cante,
nas belas noites de verão.
Mas não te preocupes
pois preparada vou,
pois sem me aperceber
Já de mãos dadas ele comigo andou.

E, já sentada no prado,
pegarei um malmequer,
cujo resultado das pétalas,
já me esqueci.
Na minha mão poisaram elas
como a tua, outrora, poisou em mim.
E ao vento e as suas vozes tagarelas
a minha juntar-se-á,
para te chegar e dizer assim:
Mãe, o futuro sempre foi
igual a ti…

Joana Tátá, 8ºE (Dia da Mãe, maio de 2011)

2 de maio de 2012

Dia da Mãe


Mãe
Perder-te é mergulhar no vácuo
É perder a história da minha vida
É sentir o vazio do desalento
Mãe
Estou aqui
Estou aqui por ti
Estou aqui porque um dia me quiseste
Mãe
Lembro-me do teu cheiro
Lembro-me do teu calor
Lembro-me da tua voz
Mãe
Minha filha me chama
Meu tesouro me espera
O meu universo está ali
Mãe
Todas as mães
Todas unidas
Todas amor
Mãe
Não há bem maior
Não há palavra mais rica
Não há pedra mais preciosa
Mãe
Recanto do meu ser
Origem de tudo
Parte de mim
Mãe
Conta-me uma história
Faz-me pequenina
Aconchega-me nos teus braços
Mãe
Lembras-te de quando era criança?
Tenho saudades tuas
Fazes-me falta
Mãe
Minha filha é uma estrela
Um perfume de flor
Um poema
Mãe
Ser mãe é o maior sentimento do Universo

Autoria: Isabel Pereira



MÃE, MEU ANJO...

Mãe… Anjo… Benção de Deus, oferenda divinal
que me fez nascer no Jardim Sagrado do teu Ser,
qual flor frágil, crescendo no teu amparo celestial…
Hoje sou FLOR perfumada num terno resplandecer.

Mãe… tu és o Sol, quando o dia se veste de escuridão…
És a Estrela Cintilante nas minhas noites escurecidas…
És Fonte Infinita de Ternura que inunda o meu coração
de afagos e beijos… Fragrâncias dos Céus… Benditas!

Mãe… agradeço-te os conselhos, as repreensões…
Desculpa as noites mal dormidas, as inquietações…
Sem o teu abrigo, hoje eu seria uma flor enfraquecida.

Pudesse eu dar-te o Sol, as Estrelas que me deste…
Pudesse eu dar-te agora a saúde que tanto te carece…
Encher o teu coração meigo de brisas sorridentes de vida.

Autoria: Fátima Costa




Façamos uma homenagem às nossas mães.
Porque estas mulheres extraordinárias, que nos trouxeram ao mundo, merecem todo o nosso amor e carinho… e uma palavra de afecto da nossa parte.
Nunca deixarão de ser nossas mães, mesmo quando se zangam connosco…às vezes, faz parte da tarefa de ser mãe… eu sei.
Digamos-lhes dos nossos sentimentos… mesmo que seja em segredo, ela vai gostar.

Este desafio estende-se também aos professores! Vamos lá a escrever com muita ternura!

1 de maio de 2012

Decir amigo


                                   

Decir amigo,
Es  decir alguien que me protege del dolor,
Es decir  alguien que me recuerda las pasiones,
De los días antiguos, de las noches pasadas.

Decir amigo,
Es decir alegría, amor, felicidad,
Sin  temor, sin peligro.
Un espejo de verdad.

Veo una luz, al fundo mi cabeza,
La luz pura de mi niñez, que sigo,
intentando revivir en esta vida de incertidumbre.

Si pudiese, volvería atrás,
Si fuese capaz,
A mi único y verdadero amigo.

Miguel Monteiro, 9º B

Yo soy así






Yo soy así
Como me estáis viendo.
Yo soy así
Con ojos azules
Como la mar
Como el cielo en el verano
 y como tu blusa de ayer.
Mi moda es mi aspecto físico,
Mi guerra es mi lucha.
Soy más niña que mujer
Más infantil
Que madura,
Más yo
que otra persona,
Mis sentimientos
Mis sueños
Más grandes que pequeños...
Soy infeliz y no lo parece,
Soy feliz y si lo parece ,
Soy mi sueño y si lo parece,
Soy fuerte y no lo parece,
Soy tímida y sí lo parece
Soy diferente y no lo parece.
Soy así ...
Como me estáis leyendo.

Oksana Tkach, nº16 , 9ºA

(A partir del poema de Gloria Fuertes “yo soy así” )