11 de novembro de 2010

Dia de S. Martinho


No dia de S. Martinho,
vai-se à adega e prova-se o vinho,
come-se castanha assada,
acabada de ser caçada.

No dia de S. Martinho,
toda a gente prova o seu vinho,
se não houver vinho,
bebe-se um bagacinho!

Filipe Rocha
e
João Diogo Catalão

(7ºE)

Dia de S. Martinho



No dia de S. Martinho
Pão e vinho na mesa
Não pode faltar
Mas também tem de haver castanhas
Para o S. Martinho começar

Para o meu pai água-pé tem de haver
E para a minha mãe uma boa jeropiga
Pois é grande tradição e uma maravilha

Para o S. Martinho continuar
Não basta só uma boa jantarada
Também é preciso boa gente convidar
Para uma boa festa se realizar

Mais poemas e quadras
Havemos de inventar
Agora gozem o S. Martinho
Para mais tarde recordar

7ºB
Mónica nº14
Diana nº8

Poema de S. Martinho


Poema de S. Martinho

No dia de S. Martinho
Nós vamos festejar
Saímos à rua
Para ir cantar

Castanhas e vinhos
Ai que bom é
Como tudo sozinho
E não dou nada ao Zé

Vamos lá, neste
Dia especial
Comemos muito
Até cair mal

Estou de barriga cheia
E a festa já acabou
Adeus S. Martinho
Para o ano também cá estou



Joana Tátá e Kátia (7ºE)

9 de novembro de 2010

Receita Tradicional para um Conto de Natal


Para a Quadra Festiva que se aproxima, decidimos confeccionar uma receita muito apetitosa: Um Conto Tradicional.
Mas não é um Conto Tradicional qualquer, nem pensem nisso…
Esta receita é elaborada com as melhores personagens, espaços seleccionados, uma acção exclusiva e de óptima colheita e um tempo fabuloso, de fazer inveja aos melhores “gourmets” da Nouvelle Histoire Française… Voilá!
Nós escolhemos o super, o saborosíssimo (perdoem o superlativo, mas ele é mesmo demais!), o mais gostoso… vindo das profundezas da selva, sem corantes nem conservantes… Tarzan!
Imaginámos Tarzan a salvar uma donzela em apuros… qual Jane de longas tranças, naturalmente louras, sem quaisquer químicos nem aditivos… e que melhor colheita com tais atributos, que não a única e exclusiva… Rapunzel!
Juntámos as personagens numa acção perigosa, adicionámos um vilão temperado com muita malvadez… fizémo-los suar, qual lagosta em panela de pressão, com muitas peripécias, batidas, mexidas e sacudidelas… E eis que o herói salva o dia, quando trepa pelas longas tranças da sua heroína, presa nas torres mais altas do castelo de um Chef malvado, que queria os ingredientes só para ele… E diz o rapaz: “Eu cá sou o Tarzan… Tu, por acaso, não és a Jane? “ – Não era, mas o seu aspecto delicioso fez com que o nosso esbelto pedaço de exemplar masculino, sem gorduras adicionadas, saltasse como febra na frigideira e quisesse fugir, logo ali, para um paraíso longínquo, afastado de panelas e vapores.
Mas o Pai Natal não podia emprestar-lhes o trenó para tal cozinhado, pois as renas tinham-se constipado numa visita à “Última Ceia” e o Noé tinha a barcaça em reparações, depois de ter atravessado o dilúvio no caldeirão da Bruxa da Branca de Neve… pelo que os nossos queridos tiveram de ir a nado…
Ensopados, mas felizes, chegaram a uma Ilha Desconhecida, na qual um senhor chamado Saramago já tinha adicionado alguns ingredientes: mistério e suspense.
Por fim, para terminar a receita, apareceu um rapaz simpático, colheita local, que se chamava Sexta-feira e combinava muito, muito bem com a salada à sua volta. Foi uma grande marinada…

Atenção: Esta receita deve ser consumida fora das refeições, para não se engasgarem…




Agora… cada um escolhe os seus ingredientes e prepara a receita da forma como achar que fica mais apetitosa… atenção à quantidade de sal, por causa do coração!



7 de novembro de 2010

O PAPEL FICA EM BRANCO


Odeio não saber.
Não ter nada que escrever.
Pensar numa ideia,
Mas nada me ocorrer.

Saber que deveria
Pensar um pouco mais,
Para ir mais além,
E escrever para os demais.

E é o que acontece,
Quando estamos bloqueados.
E como um velho barco no cais,
Ficamos ancorados.

Joana Dias, 9ºB