27 de abril de 2010

A Liberdade


A liberdade é o poder de pensares
sem te julgarem pelo que pensas.
A liberdade é conversares
sem te criticarem pelo que dizes.

***
A liberdade é poderes sonhar
sem reclamarem pelo que sonhas.
A liberdade é o poder de viver
sem conflitos e sem confusões.

***

A liberdade é o poder de pensares
sem te julgarem pelo que pensas.
A liberdade é conversares
sem te criticarem pelo que dizes.
***

A liberdade é poderes sonhar
sem reclamarem pelo que sonhas.
A liberdade é o poder de viver
sem conflitos e sem confusões.
***

A liberdade é poderes votar
sem seres influenciado pelos outros.
A liberdade é poderes escolher por ti
sem te obrigarem.

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Trabalho realizado por : Gabriela Costa e Catarina Vicente (7ºE)

O Meu Olhar


O olhar é a fala dos nossos olhos. São os nossos olhos o tradutor das nossas emoções, dos nossos sentimentos...do nosso coração.
Quando um olhar se cruza, as "palavras" são ditas pelos olhos e são ouvidas pelo cérebro, muitas vezes, pelo coração.
Existem olhos que ficam apenas pelo que vêem, e existem aqueles que olham, vêem e reparam...reparam que aquilo que os nossos olhos vêem são coisas insignificantes para o coração. Aquilo que o coração quer, aquilo que lhe toca mesmo, é sentido, é transmitido por coisas invisíveis e inexplicáveis. Para os olhos, não passam de coisas abstractas.
Quando olhamos bem, quando fitamos bem fundo um olhar, é como se chegássemos à sua alma, aos seus pensamentos, conseguindo entrar na sua mente e saber o que nela existe, sem uma única palavra dita.
Não existem famílias perfeitas, amizades perfeitas, amigos, pessoas perfeitas. Existem sim, momentos perfeitos. E uma troca de olhares, forte, expressiva, mágica é, sem dúvida, algo perfeito.


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Trabalho realizado por: Nídia (8ºG)

O Olhar ...


Para mim, o olhar é o sentido mais importante que alguém pode ter.
Para mim, o olhar diz tudo. Mas nem tudo o que vemos é aquilo que olhamos. Por vezes, vemos aquilo que olhamos e, por outras, olhamos aquilo que não vemos.
O olhar, se conseguirmos ver bem, diz-nos tudo: a verdade, a mentira, a tristeza e a alegria. O olhar, no fundo, é o espelho da alma. Nem sempre conseguimos mentir, porque é o olhar que nos entrega a verdade, se é que me fiz entender...
O olhar está presente em todos os momentos. Como já alguém dizia, o sorriso é a expressão dos lábios, quando os olhos vêem aquele que o coração ama...
Mas nem toda a gente vê, nem toda a gente tem esse privilégio. Mas, se não conseguem ver com o olhar dos olhos, hão-de conseguir ver com o olhar do coração... Sei que é estranho, mas não é impossível... Às vezes, preferia não ver, para não olhar aquilo que me faz mal. O Olhar é uma porta aberta para a magia, para a paixão, para o sofrimento e para a alegria que existe nesta vida...


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Trabalho realizado por: Carina Tavares 8ºG

Um amigo desconhecido


Voar, quantas saudades eu tenho de voar.
Sentir o vento no meu rosto
Ter de volta tudo o que era meu.
Quem me dera que isso acontecesse.
Mas, infelizmente, não posso voltar atrás.

Destruíram a minha vida
Destruíram a minha alma
Roubaram a minha dignidade.
Agora, a única coisa que me resta
São memórias do que era a minha vida.

Quando eu abro os olhos e olho à minha volta
Vem algo pesado, que cai sobre mim
E me obriga a viver aqui, neste lugar de tristeza e dor
Com figuras bizarras, horrorosas e até nojentas
Que me metem medo.

E quando eu penso que não pode piorar
Vem este fumo, que arde, que me faz chorar
Lágrimas de dor e de sangue.

Mas há sempre alguém que me alegra
E traz-me conforto e segurança
Não sei quem é, pode ser um amigo ou um desconhecido
Mas, seja quem for,
Esta pessoa trouxe-me a Liberdade outra vez.


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Trabalho realizado por: Hitalo (7ºE)

O Olhar!




O olhar é, simplesmente, uma grande ilusão!
Na minha opinião, tudo o que se diz sobre o olhar, que é o espelho da alma, que o olhar não mente, é tudo mentira.
Às vezes, quando olham para nós com uns olhos que parecem sinceros e cheios de brilho, no fundo, as pessoas estão a pensar numa coisa completamente diferente do que aparentam.
É difícil perceber o que as pessoas estão a pensar e, por vezes, iludimo-nos, porque achamos que as pessoas estão a pensar numa coisa muito boa e que essa pessoa é incapaz de nos estar a mentir…
Mas, na realidade, todas as pessoas acabam por mentir, seja numa simples e pequena coisa ou numa mentira enorme, que acaba por magoar todas as pessoas envolvidas nela!



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Trabalho realizado por: Inês Taneco 8ºG

A Liberdade


A Liberdade é
Respeitar quem nos respeita
É saber falar
E aceitar quem nos aceita

É ser diferente ou igual
Parente ou desconhecido
Nada corre mal
Liberdade é ser amigo

A Liberdade não é fazer o que se quer
É respeitar um homem ou uma mulher
É saber errar e acertar
É saber perder ou ganhar

Ter o direito de se exprimir
Falar e conquistar
Fazer e admitir
Que a Liberdade deve existir


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Trabalho realizado por: Cátia Canarim e Solange Lopes (7ºH)

LIBERDADE É…



Um pássaro a voar
Duas pessoas a namorar
Três pessoas a escrever
Quatro profetas a prever
Cinco pessoas a rir
Seis porcas a parir
Sete pessoas a fazer amor
Oito pessoas com pudor
Nove pessoas a amar
Dez crianças a saltar
Onze velhos a ler
Doze negros a viver
Treze polícias a banir
Catorze vacas a mugir
Quinze professores a ensinar
Dezasseis mulheres a trabalhar
Dezassete meninos a aprender
Dezoito vândalos a destruir
Dezanove adolescentes a fumar
Vinte amigos a falar.


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Trabalho realizado por: Cátia Bolota e Inês Taneco (8ºG)


A Liberdade

A Liberdade é como um pássaro a voar,
A alegria nas suas asas.

A Liberdade é como a água
Que corre nas nascentes.

A Liberdade é como o vento
Que embate nos ramos das árvores.

A Liberdade é como uma criança
Que sorri e brinca na rua.

A Liberdade é como as nuvens
Que se notam no céu azul.

A Liberdade é como a chuva
Que cai e bate nas janelas.

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Trabalho realizado por: Cláudia Vivas e Denise Cocharra 7ºD

A Liberdade


A Liberdade…
Palavra usada por todos,
Mas mal entendida por muitos.
A Liberdade para falar, fazer e concretizar,
As coisas há muito reprimidas.

A Liberdade…
A Liberdade para dizer ao mundo,
O que mais ninguém tem coragem.
Falar as verdades
Que toda a gente tem de ouvir.

Libertar as pessoas
Das leis opressoras da sociedade…
A liberdade para concretizar os nossos sonhos,
Sem ninguém nos prender os braços.
Isso é a beleza da Liberdade!



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Trabalho realizado por: António Marques e Daniel Fernandes 8ºG

Liberdade é…




Pensar sem motivo para pensar.
Poder sentir, tocar, não ter limites para sonhar.
Contar o que se sonha e aquilo que se quer.
Gritar o que se sente, escolher homem ou mulher.
Liberdade é voar sem sair do chão.
Seguir a vontade, a escolha do coração.
Liberdade é brincar, fazer amizade.
Experimentar, expor a nossa criatividade.
Liberdade é ser genuíno e não fazer aquilo que se diz.
Escrever um rabisco, aquilo que eu fiz.



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Trabalho realizado por: Nídia Santos (8ºG)

A Liberdade…


A Liberdade
Deixa as pessoas falarem
Sobre todos os assuntos
Sem se importarem

A Liberdade
Deixa-nos dizer
O que nos apetecer
E para isso basta viver

A Liberdade
É feita por toda a gente
E cada um
Fica contente

A Liberdade
Faz-nos acreditar
Num mundo
Onde todos podem sonhar

A Liberdade
É um importante feito
A que todas as pessoas
Têm direito


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Trabalho realizado por: Catarina Pardal (7ºD)

Liberdade

A liberdade é conhecer o mundo e ainda assim desejá-lo, é observar nos olhos de uma criança o brilho e o reflexo do Sol pelo amanhecer, contemplando o dia que acaba de nascer.
A liberdade é saber procurar os sorrisos que se poderão encontrar nas profundezas do mar. É ter em nós a capacidade de acreditar a dela desfrutar.
Liberdade é ter connosco milhares de sonhos escondidos à espera de serem libertados pela nossa imaginação. É a certeza do amanhã que está para vir, é querer agarrar a vida com simples gestos.
Não se pode nem nunca se poderá prever o futuro, nem prever o que virá, mas a liberdade escondida em mim, dá-me a certeza do simples acreditar!

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Trabalho realizado por: Mónica Almeida e Noémi Barros (7ºD)

19 de abril de 2010

Desafio: Dia do Livro e do Autor



Da Vontade
Surgiu a palavra
Da Árvore
Surgiu a folha
Da Pena
Surgiu a arma
Da Tinta
Surgiu a intenção
Palavras que não leva o vento
Folhas que não queima o fogo
Armas que não são de matar
Intenção… de dizer o que dita a alma e a razão
Razão de um homem que não quer estar só
O homem sente e sofre e ama e cresce
E o homem sai da ignorância e treva e caminha
E o homem faz a luz e a ciência
E o homem torna-se mais humano



A 23 de Abril celebramos o dia do livro e do autor.
Celebramos o génio e a criação
A intervenção e a imaginação.



Participa neste evento, construindo um texto em que reflictas sobre a escrita, o livro, os autores, em geral, ou conta-nos algo que te marcou, em particular, como leitor atento e ávido consumidor de livros.Sê interventivo e marca a tua diferença.
.Serão seleccionados dois textos de 2º Ciclo e dois textos de 3º Ciclo. (Cada professor deverá seleccionar, apenas, um ou dois textos por turma.)

O teu trabalho deverá ser entregue à tua professora de Língua Portuguesa ou às professoras Fátima Costa ou Isabel Pereira até ao dia 23 de Abril.
A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar no
último dia da SEMANA DAS LÍNGUAS, 6ª Feira,
pelas 12 Horas.


PÁRA, OBSERVA… E ESCREVE !!!



14 de abril de 2010

"A Gata Borralheira"


Lúcia, por fim, olhou-se no espelho e viu aquilo que menos esperava. Viu o seu reflexo de há vinte anos atrás onde parecia rude e infeliz. Lúcia viu que nunca mais se iria recompor e apagar o passado. Lúcia olhou-se mais uma vez e tendo visto o reflexo do sapato roto e esfarrapado, tirou-o ... e sempre guiado pelo seu reflexo atirou o sapato ao espelho, partindo-o em cacos.

Lúcia pegou num caco e olhou-se mais uma vez, visto que nada tinha mudado, quis pôr fim a todo aquele desespero e infelicidade, pondo fim à sua vida. Lúcia esborrachou o vidro na sua mão caindo gotas e gotas de sangue no chão. Pronta para acabar com tudo, ouviu um grito que a fez sobressaltar. Era o rapaz que há vinte anos dançou com Lúcia no primeiro baile, aquele que pôs os seus olhos a brilhar. Lúcia ficou escandalizada. O rapaz correu para ela e rapidamente tirou de perto de si todos os vidros espalhados pelo chão dizendo que parasse.

- Pára com isso! - disse Lúcia.

- Pára tu com isso, Lúcia! - disse o rapaz sufocado pela aflição - Pára! Tu és maravilhosa e perfeita, não entendes? Mesmo com aquele vestido e os sapatos de há vinte anos atrás, estavas maravilhosa. Eu nunca me esqueci de ti e todo este tempo te procurei quando soube que tinhas casado... Desde a primeira vez... És tudo para mim Lúcia. Não faças isso! Eu amo-te.

Lúcia nunca tinha ouvido aquelas palavras de ninguém, nem mesmo ao seu marido com quem já estava há vinte anos e foi então que percebeu que nunca deveria ter fugido dele, naquela noite, pois ele era o amor da sua vida. Casaram-se e pouco tempo depois Lúcia engravidou e como todas as histórias felizes, viveram felizes para sempre.



Milene Salgueiro

(8.º E)

"A Gata Borralheira"


Lúcia viu-se ao espelho e viu a mesma imagem de há vinte anos atrás. Foi aí que percebeu que nada tinha mudado em si; era mais rica, mais bela, tudo lhe corria bem, mas por dentro era a mesma.

Tinha chegado a hora do baile e, surpreendentemente, Lúcia ia com o mesmo vestido lilás de seda e os sapatos rotos. Toda a gente comentou, tudo ficou a olhar, puseram-na de parte, mas Lúcia não se importou. Afinal quem estava ali era ela "mesma" e não um vestido bonito e uns sapatos brilhantes.

Lúcia arrependeu-se da sua sua opção de há vinte anos e voltou para a sua casa, para junto dos seus entes queridos.



Jorge Fernandes

(8.º E)

13 de abril de 2010

"A Gata Borralheira"


Lúcia viu-se no espelho e compreendeu que nunca se tinha enganado a si própria durante todos aqueles anos, tinho vivido com a obsessão de se vingar e agora tinha subitamente percebido que tudo fora em vão. Ela não mudara, ela continuava a mesma rapariga com medo do que pensavam sobre si. Vivia da opinião dos outros...

Lúcia saiu da sala e voltou para o salão de baile. Pegou num copo de champanhe e dirigiu-se para o centro da pista de dança. Todos a seguiam. Os seus sapatos pareciam incendiar a pista.

- Gostaria de fazer um brinde! - exclamou Lúcia, levantando o copo.

Todos os outros convidados se aproximaram com rostos curiosos e divertidos.

- E a que deseja brindar, querida Lúcia? - perguntou o dono da casa.

- Desejo brindar à felicidade que descobri hoje, nesta maravilhosa noite de Junho. Há vinte anos estive aqui, não tão bonita nem tão graciosa. Ninguém me seguia com o olhar, como hoje fizeram. Eu não era ninguém. Talvez alguns se lembrem de um sapato miserável que apareceu no meio da sala. Esse sapato era meu.

Os convidados expressavam rostos espantados e chocados.

- Sim, esse sapato era meu. Agora, como podem ver, construí um grande império, consegui triunfar! Mas do que é que isso me valeu? Não fui mais feliz, nunca me senti completa nem realizada. Porquê? Porque só hoje percebi o que muitos me tentaram dizer, que não devemos dar importância às aparências e "agarrar a nossa verdadeira vida". Foi um velho amigo que me disse isto e hoje, finalmente, descobri a grande verdade. - Lúcia sorriu e pousou o copo.

Os convidados continuavam mudos. Lúcia acenou ao marido e ambos abandonaram o baile. No caminho para casa, Lúcia pensou "Amanhã vou mandar pendurar o vestido na grande entrada para todos verem". A partir daí, Lúcia viveu uma longa vida e aprendeu o que era ser verdadeiramente feliz.



Inês Rocha

(8.º E)
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Nota: Foto de F Nando -"Exposição Joana Vasconcelos"

"A Gata Borralheira"


Após vinte anos, Lúcia decide ver-se novamente ao espelho. Lúcia acha-se feia, muito feia. Lúcia fica destroçada ao ver que após vinte anos nada mudou ou até piorou.

Agora Lúcia percebe que a escolha que fez não foi a mais acertada e que está muitíssimo arrependida. Percebe finalmente que apesar de não ter beleza por fora, também não a tem por dentro, o que é o mais importante.

Lúcia tem a certeza que o luxo e o poder não significam nada; nada quando não se tem quem mais amamos, quem realmente se preocupa connosco. Por isso, Lúcia encerra aquele mundo onde perdeu tanto da sua vida e vai atrás do caminho acertado, junto da sua família. Também vai atrás do grande amor da sua vida, o homem que conheceu no baile há vinte anos atrás, que continuava à sua espera.

Lúcia aprendeu uma grande lição de vida, e fica feliz para sempre, sem o luxo e o poder mas com muito amor, junto da felicidade.


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Vanessa Salgueiro

(8.º E)

Histórias da Terra e do Mar


Desafio: depois de teres lido o conto "A Gata Borralheira", imagina um fim diferente para Lúcia. Sê criativo.

LIBERDADE


Liberdade... Liberdade é não ter medo de viver, é ser livre para pensar e expressar o que nos vai na alma, sem restrições ou acusações. Liberdade? Liberdade é poder amar sem receios. A liberdade, ao contrário de muitas coisas, não se pode comprar. Não há riqueza que a alcance.

É um bem que todos temos, mas que podemos perder. Um bem que foi roubado a muitos... Muitas pessoas tiveram de se esforçar para a conseguir. Mas, para mim, a liberdade é um direito. É um direito à vida, é o direito de poder ver a natureza, é um direito à felicidade.

"Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isso significa felicidade", tal como dizia Anne Frank. A liberdade é mais uma das coisas que temos e a que não damos o devido valor. Mas e se um dia a perdêssemos? Aí sim daríamos valor por poder ver o mundo como o vemos agora, sem medo.


Inês Rocha

(8.º E)