21 de fevereiro de 2010

Olhemos com esperança! - Rotas da Paz


O meu planeta está a enfrentar uma fase muito crítica da sua existência e o principal factor da sua doença são as "sementes más"- frase do principezinho.

As sementes más são aquelas que nós não arrancamos logo quando se começam a distinguir das boas, porque somos preguiçosos ou porque temos outras preocupações e somos sérios demais para isso, ou até mesmo porque não queremos. A verdade é que essas sementes más se multiplicam todos os dias.

O Homem ( as pessoas crescidas) tornou-se tão egoísta ao ponto de roubar lares, bens materiais, alimentos, e, o pior de tudo, é que também rouba vidas, não directamente em alguns dos casos, como por exemplo, quando faz projectos para melhorar a vida dos mais próximos ou da mesma raça, que já vivem melhorar do que outros que estão na miséria , mesmo ao seu lado.Esquece-os!

As pessoas de hoje em dia podem ser invisíveis - ninguém as quer ver - ou querem ser florescentes - todos gostariam de o ser. São também muito indecisas a fazer escolhas: primeiro dizem que uma das causas da poluição do planeta é a deflorestação e, no momento seguinte, já se tem de destruir florestas, porque a economia das empresas importantes está a necessitar de matéria-prima, para construirem mais produtos que a população consumirá cada vez mais. Depois dizem que há muita guerra, mas foram eles que a começaram, pelo poder, pelo dinheiro envolvido, pelo território ou porque não gostam uns dos outros.

Foi a isto que chegámos, pessoas cada vez mais infelizes, sozinhas, desesperadas por alguma coisa. Mas será que este mundo como está agora é aquele mundo que as crianças de há muito sonharam?

Tão pouca gente que gosta de ajudar, e as que o fazem podem até ser menos ricas, mas são essas que sabem viver bem com elas próprias e com os outros. Sabem abrir a janela de manhã e não vêem cinzento, prédios, fábricas, shoppings e cogumelos stressados a passarem de um lado para o outro, porque vêem cores alegres, um lindo Sol, os pássaros a anunciar o dia e as nuvens a jogarem, imitando o que vêem. Sabem sair à rua e cumprimentam os Outros com um sorriso verdadeiro na cara, sabem apreciar todas as formas da vida sem discriminações, reparando na beleza de um belo quadro e de uma simples folha verde.São essas pessoas que desaparecem todos os dias do nosso mundo com o sonho de o mudar, mas acabam por ser esquecidas como tantas outras.

A culpa disto tudo é do maldito orgulho do Homem, ele é capaz de dominar quase tudo e mudar quase tudo, principalmente uma criança. Aquela criança sonhadora, com muitos projectos e fantasias para o futuro, que logo são destruídos por algo que se chama triste realidade. Ela tem de guardar a frustração da morte do sonho e desistir de tudo, porque tem de crescer rápido para se separar da família e tornar-se num cogumelo igual a tantos outros e é assim que esquece tudo o que sonhou e fantasiou.

A nossa única solução é a que sempre foi : as crianças. Não matem os seus sonhos, não as discriminem por terem cores ou "raças" diferentes, tratem-nas de igual maneira, ensinem-lhes o valor da amizade, incentivem-nas, ensinem-nas a amar e amem-nas. Acima de tudo, protejam-nas das sementes más, porque não são máquinas de obediência ou de trabalho, são seres frágeis que precisam de toda a atenção para crescerem e tornarem-se pessoas crescidas e felizes, vivendo em harmonia.

Se todos os adultos tiverem crianças assim e as respeitarem e amarem sem excepção, isso terá repercussões na melhoria do ambiente e vai ser um passo gigantesco para a melhoria do planeta.


Cláudia Pires, 9º B - professora Ana Martins

Olhar os problemas Graves - Rotas da Paz


O planeta atravessa, neste momento, vários problemas graves, tais como a poluição e a desigualdade, entre outros.

Bem, hoje em dia, ouvimos as pessoas sempre a comentar entre si que o planeta está cada vez pior, que tem cada vez mais lixo, que está cada vez mais sujo, no entanto, não fazem nada para mudar, nem se esforçam minimamente para melhorá-lo.

No livro, O Principezinho, este bem disse que nós humanos lavamo-nos e arranjamo-nos; será que o planeta também não precisa de ser limpo e arranjado? Claro que sim. Se não formos nós humanos a preocuparmo-nos e a cuidarmos dele, mais ninguém o vai fazer.

É também devido ao racismo, ao egoísmo e à ganância das pessoas crescidas que o mundo não melhora. As pessoas são más umas para outras e, por vezes, passam por cima de tudo e de todos para atingir os seus objectivos e não era assim que devia ser.

Assim, com este texto acabado eu digo: ajudem o planeta e digam não à desigualdade!


Flávia Neves - 9º B Professora Ana Martins

19 de fevereiro de 2010

Um Outro Olhar - Rotas da Paz


O meu planeta está a atravessar graves problemas que são normalmente causados pelas "pessoas crescidas", tais como a poluição, a guerra, originadas pelo ódio, ganância e egoísmo.

As "pessoas crescidas" são retratadas no livro, O Principezinho, como embondeiros que destroem o planeta com os seus actos de ambição - querem ter mais -, de ganância - não querem saber dos meios que utilizam para atingir os fins que procuram - , e de desigualdade - devido aos preconceitos. Ora, tudo isto pode levar à guerra. Grave também é o desrespeito pela natureza, que leva à poluição, por isso as raízes do embondeiro ocupam e estragam todo o planeta.

Por outro lado, com este comportamento, "as pessoas crescidas" são mais infelizes, cada vez se tem mais, mas há mais infelicidade.Há pessoas que se sentem sós, até podem ter muito dinheiro, muitos bens materiais, mas não têm amigos verdadeiros, só pessoas interesseiras que se afastam quando os problemas aparecem.

Para evitar estes problemas terríveis devia haver menos preconceitos entre as pessoas, mais respeito pela natureza e menos ambição por parte das pessoas.

Em suma, se nós crescidos não tratarmos bem o planeta, arriscamo-nos a vê-lo auto-destruir-se.

Marina Ramos, 9º B - professora Ana Martins

14 de fevereiro de 2010

Dia dos Namorados...

"O amor anda no ar..."


Namorados
Apaixonados
Dia
De
Sentimentos
Apurados
Aprofundados
Enleados
Enlevados
Perturbados
De
Paixão
De
Amor
De
Fervor
De
Emoção
.
Isabel Pereira

Dia dos Namorados… o dia de todos os corações… o dia de todas as juras de amor, de promessas eternas… o dia das cartas de amor… rídiculas, segundo Fernando Pessoa.
O dia dos poetas, dos artistas, das almas sensíveis e sofredoras.
O que não haverá para dizer sobre este dia?
Quantos segredos de paixões secretas, quantas histórias… quantas memórias passadas… e depois?

Conta-nos uma história…
de amor, claro está… pode ser um poema, uma carta, uma memória, um passado ou um presente… mas uma história de amor, que emocione e enterneça, neste dia tão especial… o dia de todos os corações apaixonados!



3 de fevereiro de 2010

O OLHAR


Olhamos… observamos… será que vemos?
Quantas vezes percebemos?
Quantas vezes sabemos o que realmente olhamos?
O que se nos depara,
Parece uma imagem tão clara.
Mas será que a entendemos?
Será que olhamos?
Será que vemos?
O que sentimos é nosso,
Embora o olhado não seja…
Será que é um sentimento bom,
Sentirmos tamanha inveja?
Será que olhamos?
Será que vemos?
O que está à superfície
Pode não ser o interior.
Podemos não ver a dor…
Será que olhamos?

Será que, realmente, alguma vez sabemos,
Se aquilo que nós olhamos é o que realmente vemos?

Não querem espreitar?
Não querem ver… ou simplesmente procurar?
Quem vai explicar este dilema?
Quem vai resolver o enigma?
Quem vai montar o puzzle?
Quem vai dizer, afinal, o que é para si o olhar?

Responde a este desafio…
Vá lá… não custa nada… espreitas, deitas um olho, observas e já está… tudo visto!

As observadoras atentas estão de olho em ti…
Fátima Costa/Isabel Pereira