31 de dezembro de 2010

"Um diálogo sobre as pessoas grandes"

"Um diálogo sobre as pessoas grandes"

Em cada asteróide que o principezinho visitou há uma "pessoa grande" e, como ele visitou vários asteróides, conheceu também várias "pessoas grandes", representantes da Humanidade. Não são pessoas más, mas quase todas são, na perspectiva do visi­tante, "esquisitas", "ridículas".
Que aspectos do ser humano cada uma dessas personagens representa?
Porque é que uma delas é, como diz o principezinho, "o único que eu não acho ridí­culo", "o único que podia ser meu amigo"?
E na Terra, o principezinho também se depara com pessoas, coisas ou factos que acha "esquisitos"? Quais, por exemplo?
Imagina e redige um diálogo entre o principezinho e a sua "flor". Ele fala-lhe dos encontros que teve com essas "pessoas grandes". Ela, que já as conhece de outras vidas, de outros lugares, vai fazendo comentários a propósito
do que ele lhe conta.

De volta ao seu Planeta




De volta ao seu planeta, o Principezinho reencontra a flor:

- Principezinho, voltaste! Por onde andaste este tempo todo?
- Andei a visitar outros asteróides, onde conheci muitas pessoas desconhecidas. Conheci um bêbedo, um geógrafo, um homem de negócios, um acendedor de candeeiros, um vaidoso e um rei.
- E como eram esses asteróides?
Eram diferentes… olha, no primeiro, conheci um rei que dizia reinar tudo, as pessoas, os animais e as plantas…
- Mas que rei tão convencido!
- No segundo planeta, conheci um vaidoso.
- Um vaidoso? Como assim?
- Sim, um vaidoso, com um grande chapéu que, segundo ele, servia para agradecer
- Para agradecer o quê?
- Para agradecer quando for aclamado e ainda por cima pediu-me para dizer que era o homem mais bem vestido, mais bonito, mais inteligente e mais rico do planeta.
- Bem… é mesmo vaidoso!
- Depois fui para o terceiro planeta, lá conheci um… bêbedo. Tive tanta pena dele, parecia tão sozinho, ali agarrado à bebida.
- Ele devia estar triste com algo.
- Ele disse-me que bebia para esquecer, que tinha vergonha de beber
- Que confusão! Que homem mais complicado!
- É verdade! Bem, no quarto planeta conheci um homem de negócios.
-Os homens de negócios são uma seca.
-Ele estava a contar as estrelas do céu e dizia ele que eram todas dele.
-Mas a nossa não, a nossa é nossa e só nossa!
-Ele dizia que eram todas dele porque era rico.
-E para que é que ele queria ser rico?
-Ele disse-me que era para comprar mais estrelas.
-Que homem mais esquisito. Só conheceste pessoas esquisitas!
-Se tu o dizes… depois avancei para o quinto planeta, bem esse então era tão pequeno, tão pequeno que só lá cabia um candeeiro e o respectivo acendedor.
-Era assim tão minúsculo?
-Era sim, foi o único homem que conheci que não me pareceu ridículo
-Porque?
-Não sei, talvez por ser tão fiel às suas ordens.
-Que ordens?
-É que lhe tinham ordenado que acendesse o candeeiro ao fim do dia e o apagasse ao início do dia. O pobre do homem tinha muito trabalho, pois, naquele planeta o dia durava um minuto.
-Coitado!
-E assim, como o dia ali era muito curto, passei para o sexto planeta, onde conheci um geógrafo que escrevia livros enormes e andava à procura de exploradores para descobrirem se no seu planeta havia algum mar, rio ou deserto.
-Mas então ele não conhecia o seu deserto?
-Não, ele só escrevia livros. Esse homem também me disse que as flores eram efémeras.
-O que é “efémeras”?
-Pelo que ele me explicou, são coisas que desaparecem de um momento para o outro.
-Entendi.
Entretanto o Principezinho ficou pensativo. Ele pensava no planeta que visitara a seguir em que havia flores iguais a ela.
-O que foi?
-O Planeta que eu visitei a seguir foi o planeta Terra…
-O que tem o planeta Terra?
-Eu, no planeta Terra, fiz vários amigos: uma raposa, uma…
-E foi isso que te deixou triste, de repente?
-Não foi isso que me deixou triste, o que me deixou triste e desiludido foi…
-Foi…?
-Foi…
-Desembucha!
-Foi por tu me teres mentido.
-Eu nunca te menti!
-Mentiste sim, disseste-me que era a única no Universo, e eu, na Terra encontrei um jardim com flores iguais a ti.
-Isso é verdade eu menti-te mesmo…desculpa! Eu só queria que tu me achasses interessante e bonita, por ser única.
-Mas não me devias ter mentido!
-Eu sei, desculpa mais uma vez. Não o volto a fazer, prometo!
-Sabes, eu quando estive na Terra aprendi muita coisa, aprendi a cativar e a ser cativado. Tu cativaste-me e passaste a ser minha amiga. Então tu és diferente de todas as outras, és única para mim. Por isso, após ter conhecido a raposa, a tua mentira não passou a ser mais do que uma verdade.

A flor ouvia atentamente o Principezinho e encontrava verdade em todas as palavras que ele dizia. Por fim decidiu falar.

-Eu gostava de ser como tu, puro, sincero, modesto, preocupado com os outros. Tu também és único porque és o Principezinho.

O Principezinho decidiu perdoar a flor e reconstruir a amizade.

( Diogo Mourão, Francisco Avalada, Pedro Batista e Rui Barrinha - 9ºB) - 9ºB)

POEMA - COLAGEM

"O essencial é invisível para os olhos."
Esta é uma das muitas extraordinárias frases que poderemos retirar de O Principezinho. Mas há muitas mais.


Sublinha, na obra, todas as frases-ensinamento que consideres poéticas, sugestivas ou simplesmente verdadeiras. Com todas as frases recolhidas, constrói o teu poema-colagem. Dá-lhe um título ade­quado.


Estrela - Flor



" A minha casa tem um segredo escondido no fundo do coração
É forte demais...
As estrelas são bonitas por uma flor que não se vê
Todas as estrelas me vão dar de beber,
põem-me a rir baixinho e fico a conhecer o preço da felicidade,
é ai que começo a arranjar o meu coração, pô-lo bonito
Assim para ti passo a ser a única do mundo,
como quando se ama uma flor que está plantada numa estrela,
é bom olhar para o céu, como ao nascer do dia, a areia é da cor do mel
Mas os olhos são cegos só se procura bem com o coração,
é certo e sabido que algum dia alguma coisa nos há-de fazer chorar. "


*


(Ariane Costa, Catarina Gonçalves, Nuno Dias, RitaSousa, Ricardo Santos - 9ºB)

Páginas do Diário do Aviador

Páginas de um diário

O aviador, de regresso ao seu "mundo", não pôde contar aos amigos a sua fantástica experiência. Mas fez confidências ao seu diário.

Primeira página: recorda o seu primeiro encontro com o principezinho no deserto do Sara e como foi importante para si esse momento.

Segunda página: recorda a "discussão" que teve com o principezinho por causa de flores, espinhos, ovelhas e guerras e de como se sentiu perante os argumentos e a reacção do seu pequeno amigo.

Terceira página: recorda o que aprendeu (e/ou reaprendeu) com o seu principezinho sobre a beleza das coisas, a amizade, a separação...

Quarta e última página: explica porque é que, apesar da saudade, está feliz mas também preocupado.
Redige estas páginas do diário do aviador.
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PRIMEIRA PÁGINA


Numa noite, depois de me ter despenhado no deserto Sara, deitei-me na gelada areia do deserto e adormeci. Mais tarde, fui acordado subitamente por um menino que me perguntou se podia desenhar-lhe uma ovelha. Ainda estava perplexo com a imagem que tinha à minha frente, um menino, bem vestido, que não parecia estar perdido ou morto de cansaço e muito menos morto de medo. Não me parecia que fosse uma criança abandonada, mas era estranho uma criança estar a umas mil e umas milhas de qualquer sítio habitado, ali sozinho. O menino continuava-me a pedir um desenho de uma ovelha, eu perplexo com a situação, não ousei desobedecer, tirei uma folha e uma caneta. Disse ao menino que não sabia desenhar ovelhas, mas ele continuava a pedir-me que desenhasse uma ovelha. Resolvi por isso fazer um dos dois desenhos que sabia desenhar, o da jibóia fechada. O menino protestou dizendo que não queria um elefante dentro de uma jibóia, pediu mais uma vez um desenho de uma ovelha e eu obedeci tentando desenhá-la. Nenhum dos três desenhos que efectuei da ovelha, o menino tinha gostado, a todas elas tinha posto críticas. Eu, farto, desenhei uma caixa e disse ao menino que dentro dela estava a ovelha, o menino gostou, agradeceu e perguntou-me se ia precisar de muita erva, pois o seu planeta era muito pequeno. Respondi que não pois ela é pequena, e ao dizer isto adormeci.
Este foi o meu primeiro encontro com o intitulado principezinho.
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SEGUNDA PÁGINA
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Após alguns dias, no quinto dia, eu e o principezinho, chegámos a um tema de conversa sobre flores, espinhos, ovelhas e guerras.
Quando tentava reparar o motor, fiquei irritado com uma porca. Nesse instante o principezinho perguntou-me para que serviam os espinhos, e para ver se se calava com as perguntas que me enchiam mais a cabeça respondi-lhe que não serviam para nada, que as flores eram uma pura manifestação de maldade. Como não estava a prestar atenção Às perguntas que o principezinho me fazia, fui respondendo consoante o meu estado mental. Então, zangado, começou a disparatar comigo, criando uma discussão. O principezinho já sem noção do que falava por, tão irritado que estava, começou a falar de ovelhas e das guerras entre estas e as flores. Perante estes argumentos e indignação do principezinho para com aquela conversa, que subitamente tinha parado de falar e começado a soluçar e a chorar, com pena, peguei-lhe ao colo e embalei-o. Para o acomodar, fui-lhe dizendo que a flor que mais gostava estava a salvo. E perante isto tudo senti-me muito mal, abracei-o ali , ficando os dois ali aconchegados um ao outro.

TERCEIRA PÁGINA

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Aprendi com o principezinho que a verdadeira beleza das coisas nunca se vê com os olhos mas sempre com o coração, pois só a alma atribui um significado muito particular ao objecto em causa. Os sentimentos atribuídos neste pela pessoa em causa são importantíssimos ao mesmo e apenas ao mesmo, todos os objectos por mais comuns e regulares que sejam, para uma pessoa que tenha um forte passado com esse, torna-se único para essa pessoa e regular para os demais. O esforço que nós efectuamos para conseguir algo (um objecto inanimado neste caso), faz com que tenhamos um sentimento especial para com esse objecto de qualquer tipo, tudo o que nós façamos com esse corpo sabe melhor. O principezinho ensinou que a amizade se baseia na criação de laços entre duas pessoas, ou como a raposa disse é preciso cativar a outra para se criar uma amizade. Criam-se laços observando e explorando não só as coisas que têm em comum mas também os defeitos que podem ser perdoados, quer seja por um como pelo outro. Quando ambos tiverem criados laços, ambos tocaram no coração, um do outro e ficaram responsáveis pelas coisas más ou pelas coisas boas que praticam sobre essa pessoa. Ambos são banhados por uma confiança profunda, sabem que dependem um do outro para tudo e podem contar com ela para tudo.
Passam a conhecer-se realmente quando se cativarem.
É o que nos torna tão humanos, mas que infelizmente se tem vindo a perder ao longo do tempo, pelos homens.
O principezinho ensinou que na separação, dois amigos continuam a ter memórias um do outro e que irão sempre associar um factor qualquer em questão a esse amigo que lhe tocou no coração, quer seja a sua cor de cabelo ou as suas preferências pessoais.
Tudo o que lhe lembra o amigo faz com que as coisas que em tempo não tinham importância passem a tê-la e torna as coisas mais vivas e bonitas, são atribuídos sentimentos.
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QUARTA E ÚLTIMA PÁGINA
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Apesar de estar preocupado, pelo facto de não saber o que se passou com o principezinho no seu planeta e se voltou para lá são e salvo, também estava feliz por ter conhecido uma pessoa, ou por outras palavras, um rapazinho tão simpático e tão feliz, que se estava sempre a rir e que tinha bom sentido de humor.
Então de vez em quando, olhava para o céu, para as estrelas, a que chamava guizinhos, lembrava-me daquele dia em que conheci o principezinho, ao qual me acordara para perguntar se lhe podia desenhar uma ovelha. Agora, aquele sentimento a que chamamos saudade, pode ser aplicado nesta verdadeira amizade, quando se lembra que algures no Universo, não se sabe bem onde, uma ovelha que não conhecia possa ter comido uma rosa.


Alexandre Mota,nº 1
António Mariquito,nº 5
Diogo Gomes, nº 11
Rui Pedro Porfírio,nº 25

Carta do Principezinho para a Rosa



Inês Rocha, Milene Salgueiro, Vanessa Salgueiro e Salomé Piqueira

9ºE

Carta do Principezinho à Rosa

Quando e como nos apercebemos da importância da "flor" para o principezinho? Como é essa "flor"? Que relação há entre a "flor" e a partida do principezinho do seu planeta? A separação foi importante para o principezinho se aperceber do significado da flor na sua vida? Porquê? Quem o ajudou a perceber? Como?
Reflecte sobre todas estas questões.
Redige a carta que o principezinho entregou à "flor" quando voltou para junto dela. Uma carta cheia de ternura e sinceridade, em que ele lhe explica porque partiu e como compreendeu, durante a viagem, o que ela significava...


30 de dezembro de 2010

"GUERRILHA" ENTRE HERÓIS

Tudo aconteceu quando as personagens dos filmes não se deram bem com o guião e com o papel que cada um desempenhava e, após várias greves, manifestações e coisas do género, resolveram criar uma história só deles, em que cada um podia ser ele próprio.
Ora o Gato das Botas, como felino muito importante que era, decidiu que devia ser ele a começar a história.
- Era uma vez, num reino bué, bué longe e distante, vivia o nobre mais importante de todas as histórias para dormir das criancinhas, o Gato das Botas. O reino encontrava-se em decadência e numa cres
cente agitação, causada por um período de ditadura imposta por algo comestível e muito apetitoso quando acompanhado por um tempero de Whiskas saquetas, o rato Mickey.
Chegamos à parte em que é passado o testemunho ao rato Mickey, que passa a narrar a história.
- Como podem calcular Mickey apenas governava em ditadura para castigar os gatos como Tom, que teimavam em perseguir ratos frágeis e indefesos, que para além de tomarem conta da sua própria cauda ainda tinham de olhar pelos bigodes dos sobrinhos.
- Mas eis que chega o maior pugilista de sempre, o herói dos gatos, que emerge de uma tigela de leite para salvar a pátria. Eu, Silvestre!
- Hei! Era a minha vez, bola de pêlo!
- Oh deixa-te disso! A tua parte não tinha emoção nenhuma. Deixa isto para os gatos como eu. Bem, onde é que eu ia? Ah, pois! Silvestre desafia Mickey para um duelo sangrento pela luta do poder. Após muitas gotas de suor derramado vence o combate e liberta os seus compatriotas. Mickey sentindo-se derrotado acaba por tirar férias e viaja até às Bahamas. Vive-se um período de paz e harmonia, o Natal aproxima-se e começam a cair os primeiros flocos de neve.
- Mas Mickey não se dá por vencido, e resolve atirar a toalha ao chão e começar o massacre. Pega no telefone e na lista telefónica das melhores personagens e começa a ligar a um, dois, três… até chegar ao último. As suas primeiras escolhas recaíram sobre a Abelha Maia e um tal de Calimero, que na história são apenas amigos mas na vida real são casados, e no ursinho Pooh, mas rapidamente atirou ao lixo essa hipótese por razoes óbvias. A seguir é a vez do Homem Aranha, que por acaso não tinha nada melhor para fazer e achou piada à ideia de andar com uma torneira no dedo ao invés de teias de aranha. Posto isto só faltava algo mais assustador, Shrek, o Abominável Homem das Neves, o Taz e um desenho animado chinês qualquer que nesse dia estava em promoção juntaram-se ao grupo. Alugaram uma carrinha e foram em direcção ao reino. Sem suspeitar de nada os gatos faziam a sua vida normal. Ora numa manhã de nevoeiro, que por acaso era o dia 24 de Dezembro, dá-se a segunda investida. A sorte das tigelas de leite e bolas de pêlo foi o facto do Rei Leão e dos seus amigos estarem de passagem por ali. A luta foi
renhida e muito disputada, pois por mais dentes e garras afiadas que estivessem num lado, não é qualquer um que consegue por um STOP à frente de um poderoso exército como o de Mickey. E a luta continua… com várias baixas de ambos os lados. Já nem o peru lhes servia, sorte só mesmo que a rata Minnie, que estava farta de esperar pelas suas prendinhas, veio de propósito da América para levar o marido por uma orelha.
E assim todos puderam voltar para as suas casas, junto das suas famílias.

Ana Silva, 9ºB


Receita Mágica


Era uma vez, em tempos longínquos, nas profundezas do oceano, uma sereia que por acaso se chamava Ariel! Em certo dia, Ariel preparou uma receita mágica que continha dos mais variados ingredientes: algas marinhas com recheio de camarão e caranguejo, conchas acompanhadas com estrelas-do-mar, e nem o Nemo escapou! (que enquanto nadava alegremente, acabou por se tornar no prato principal). Aproveite esta deliciosa receita e adicione-lhe Nobita, com todo o seu desastre, para lhe dar um sabor mais picante. Mas invade-nos uma grande dúvida: como fazer uma receita extravagante? Só mesmo adicionando-lhe 101 cachorrinhos com pintas pretas recheadas de chocolate preto! Mas quem são eles? Hein?! Ah! Os 101 Dálmatas, que vêm acompanhados pela Cruella De Vil! E vejam só! Mesmo dentro do caldeirão persegue-os sequiosamente! Se ela mostrar alguma resistência, arranque-lhe alguns dos seus volumosos cabelos ou destrua as suas peles! Nunca falha! Bem, mas esta receita ainda não está perfeita! Para isso, falta o Pato Donald! Simpatize com ele e faça-o chocar um ovo que depois de estrelado será adicionado à receita. Por fim, junte Doraemon, que com todos os seus instrumentos futuristas adicionará um toque moderno à receita.
Aqueça, então, de preferência num caldeirão, a 101ºC para conseguir desfazer cada um dos cachorrinhos, sem problemas nem complicações, e misture bem para não sobrarem vestígios! Bom proveito!

Nota: recomendamos que depois de ingerir a refeição circule perto, muito perto de um hospital… é que nunca se sabe!
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Inês Rocha
Milene Salgueiro
Vanessa Salgueiro

Conto de Natal

Era uma vez, uma cidade chamada Goten que ansiava pelo Natal, toda a gente na cidade já fazia as compras e as decorações natalícias
Mas, um dia, chegou uma nave gigante à cidade rasgando o céu, aspirando todas as decorações e presentes de Natal, o piloto dessa nave era Darth Vader.
O Natal estava condenado, mas felizmente muitos heróis passavam o Natal naquela cidade como o Batman, Pikachu, Hércules. O destino de salvar o Natal estava nas suas mãos. Rapidamente se puseram em acção, com o seguinte plano: enquanto Hércules agarrava na nave para não se escapar, Pikachu iria lançar uma descarga eléctrica na nave para a imobilizar e nesse instante Batman entraria na nave apanhando de surpresa o vilão e, de seguida, reaver os presentes para a cidade.
Tudo isto correu muito bem, mas o vilão continuava á solta, mas não iria longe sem a sua nave.
- Aproveitem o Natal, eu aguento com ele sozinho. – disse Batman, prontamente
E, rapidamente, Batman voltou àquela gigante nave avariada. Devido ao gigante tamanho da nave, Batman demorou o seu tempo a encontrar o vilão, mas finalmente encontrou-o, ao fim de algumas horas.
O momento pelo qual todos esperavam começou. Naquele momento tinha-se iniciado uma batalha épica.
Batman iniciou frente a frente com Darth Vader.
Darth Vader, depressa agarra o seu Light sabre e ataca Batman.
Batman desvia-se e manda um pontapé na mão de Darth Vader.
Darth Vader perdeu o sabre mas com o poder da Força, levantou Batman pelo ar e mandou-o contra a parede da nave.
Darth Vader disse:
-Parece que estás acabado Batman.
Mas Batman ainda se conseguia levantar.
Batman saltou por cima de Darth Vader, atordoou-o com um pontapé e pôs-lhe umas algemas.
Darth Vader foi parar à prisão e Batman, Pikachu e Hércules salvaram o Natal.
Então Batman disse:
-O nosso trabalho aqui está feito, Feliz Natal!
Filipe Martins
Jorge Carapeta
Pedro Serra

Receita Tradicional para um conto de Natal

Estávamos na época de Natal. Numa tarde fria e húmida Shrek sai de casa à procura de algo para comer na noite de consoada, que se estava a aproximar. Passado algum tempo, Shrek encontra um rio ao fundo de alguns pinheiros. Resolve sentar-se ao pé do rio e pouco tempo depois, encontra um pequeno peixe laranja a saltitar por entre as pequenas ondinhas que apareciam.
Nesse instante, Nemo, o pequeno peixe salta para fora do rio e fica a nadar numa pequena poça ao lado do rio quando começa a falar com Shrek. Nemo diz-lhe não tinha ninguém com quem passar a noite de Natal. Shrek diz-lhe para ele passar a noite de Natal em sua casa. Shrek vai caminhando para sua casa enquanto Nemo vai ao seu lado pelo rio. Depois de uma longa caminhada, Shrek e Nemo encontram-se com dois homens. Um deles era louro e de baixa estrutura, o outro era ruívo com umas longas tranças e ambos tinham um bigode. Shrek e o seu novo amigo aproximaram-se dos homens e começaram a falar com eles. Descobriram que um deles se chamava Astérix e o outro Obélix. Eram Gauleses e gostavam de ir à caça, principalmente caçar javalis. Shrek disse-lhes que também gostava de ir à caça e os dois gauleses convidaram-no para ir à caça. Shrek aceita e vai com eles e deixa Nemo sozinho no rio. Ao voltarem satisfeitos da caça Nemo tinha desaparecido, deixando-os preocupados. Ao lado de um pinheiro viram Ruca o fugir com um saco com Nemo dentro. Correram atrás dele mas mesmo com a poção mágica, Shrek não o conseguiu apanhar. Acabaram por desistir, devido ao cansaço e encontraram os sete anões. Perguntaram se sabiam onde morava o Ruca e eles disseram-lhes que Ruca morava na cidade. Os três amigos procuraram a casa do Ruca tencionando levar o Nemo para casa. Shrek, ao seguir as intruções dos sete anões, chegou à casa do Ruca. Bateram à porta, esta foi aberta pelo Ruca que lhe perguntou o que é que eles queriam. Shrek falou com o Ruca, e este continuou a dizer que não tinha o Nemo. Depois, Shrek, Astérix e Obélix ouviram Nemo a gritar. Astérix tomou a poção mágica e deu um grande murro atirando o Ruca para fora da casa. Shrek encontrou Nemo num quarto da casa de Ruca e levou-o para sua casa enquanto Obélix ligava para a polícia. Ruca foi preso. Nessa noite, todos festejavam na casa de Shrek a noite de Natal com alegria.
Inês Teixeira
Rita Palma

Receita Tradicional


Era uma vez uma princesa chamada Branca de Neve que vivia com sete pequenos anões numa casinha muito pequenina. Certo dia a Bruxa Má decidiu fazer uma tarte de maçã, com os ingredientes mais famosos do Pais das Maravilhas: um coelho cheio de tomate de maçã, pequenos cogumelos de Azeitão, chupa-chupa de Coca-Cola e adicionando-lhe uma maçã envenenada.
Então no dia a seguir foi fazer uma visita a casa dos sete anões, mas quem estava lá era o Tio Patinhas… O que será que tinha acontecido à Branca de Neve?
Branca de Neve tinha ido passear à Terra do Nunca, tinha ido ter com o seu noivo o Capitão Gancho. O animal de estimação do Capitão Gancho era o Gato das Botas, o fiel amigo de Shrek, o ogre mais feio que existe a fase da Terra.
Mas voltando a nossa Branca de Neve, já tinha voltado à casa dos sete anões e ainda lá estava a Bruxa Má à espera dela, para lhe dar a tarte. Quando Branca de Neve dá uma trinca numa fatia da tarte, começa a dançar o “rebelution”. A Bruxa Má fica muito zangada por não ter morto a Branca de Neve, mas é a vida, então começa também a dançar. Juntam-se a festa os setes anões, o Peter Pan, o Capitão Gancho com o seu Gato das Botas e o seu amigo Shrek.
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Salomé Piqueira

Samurai Jack

Era uma vez o Samurai Jack que acordou na véspera de Natal e detectou que o saco das prendas, que a Santa Claus lhe deu, não estava no sítio.
Jack em desespero dá um triplo mortal da cama e aterrou mesmo de cara na gaveta aberta. É o ritual natalício. Ao procurar o saco, o Jack vê muitas pegadas pequenas no chão, ao abaixar-se e ao cheirá-las apercebeu-se que o cheiro não lhe era estranho, era similar a um cheiro a terra e batata.
Jack sem perder muito tempo ligou o seu computador e registou todos os dados das pegadas. Quando o loading acabou o grande Samurai ficou estupefacto, porque foram os sete anões que apareceram lá.
Telefonema do Jack para o seu melhor amigo:
“- Estou Bugs, estàs em linha?
- Estou mano, como é que vai isso?
- Vai mal….
- Então, o que se passa?
- O que se passou foi que os sete anões tiveram em minha casa e roubaram-me o saco das prendas! Olha fazemos assim, daqui a meia hora encontramo-nos no Bigorna.
- Está combinado, abraço!
Passado algum tempo, eles encontraram-se no respectivo bar e o grande Samurai explicou a situação ao seu melhor amigo. Assim, pediu ajuda ao Bunny para desmascarar os sete anões.
De acordo com o plano decidiram atacar de madrugada. Quando chegaram à quinta dos sete anões depararam com uma dança esquisita a volta das prendas e no meio das prendas estava a Branca de Neve. Os Sete Anões e a Branca de Neve pensavam que ao fazerem a tal dança as prendas se multiplicavam.
Quando o grande Jack e o Bunny foram enfrentá-los, perceberam que eles eram judeus e só faziam mal.
Tentaram conversar com calma, e o Jack percebeu que os sete anões andavam a roubar os presentes às crianças para ficarem com elas. Entretanto a Branca de Neve já não estava a gostar da conversa e mandou os Sete anões atacarem o Samurai e o Bunny, mas o Samurai com os seus grandes truques e com a grande ajuda do Bugs conseguiu vencê-los. Ataram os sete anões a volta de uma árvore
enorme. Quando acabaram de atar os sete anões deram pela falta da Branca de Neve. Ela tinha levado os presentes todos e tinha fugido!
Aku, que era o avo do Jack, pressentiu que ele estava a precisar de ajuda e foi ter com ele. Quando Aku chegou conversou com o Jack, e ele explicou-lhe alguns pormenores, depois disso foram atrás da Branca de Neve.
Com a sua grande rapidez chegou às minas e encontraram-na lá com as prendas.
Samurai foi a correr em sua direcção a apanhar mas ela desviou-se tão rápido que ele nem teve tempo de parar, mas o seu avô preveniu-se e foi por outro lado e apanhou-a nas costas!
Amarraram-na e queimaram-na na mina, depois disso levaram as prenda e os três grandes heróis distribuíram os presentes pela vila toda.
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Doina Babcenco

Tio Patinhas vai de viagem


Um dia nasceu um grande senhor, mais conhecido por Tio Patinhas. Este era uma das pessoas mais conhecidas mundialmente, era muitíssimo rico, mas não tinha família, por isso decidiu fazer uma longa viagem até ao Brasil.
A sua viagem estava a correr bastante bem até haver um problema num dos motores do avião, por isso teve de parar imediatamente no meio da amazónia. Quando o avião aterrou no meio da selva as pessoas decidiram ir dar uma volta pela selva para conhecerem melhor o local, e foi o que o Tio Patinhas também fez. O piloto disse: - “ Daqui a 2 horas regressem para perto do avião, que continuaremos a nossa viagem, sem qualquer problema”.
O Tio Patinhas, que era muito distraído, foi dar uma longa volta e apreciar tudo ao pormenor, não tendo a noção do tempo, quando voltou ao ponto de encontro, o avião já lá não estava. O Tio Patinhas ficou bastante preocupado não querendo acreditar no que se passava, por isso o que ele fez foi procurar e procurar com esperanças de encontrar o avião. Durante o tempo todo que andou à procura, ele não conseguiu encontrá-lo nem sequer avistar por ali um, mas passado algum tempo, Tio Patinhas encontrou um miúdo com cerca de 11 anos que era conhecido como o Tarzan. O Tio Patinhas pediu-lhe ajuda para encontrar o avião, e ele aceitou ajudá-lo e disse:
- Espera um pouco vou só chamar o Terk e volto já.
- Quem é o Terk”- perguntou o Tio Patinhas.
-Terk é um chimpanzé que vive comigo”. - respondeu Tarzan .
E lá foram eles à procura do avião. Procuraram bastante mas não o encontraram, por isso Tarzan carinhoso como era perguntou-lhe:
- Queres ficar a dormir aqui connosco, na nossa tenda?
- Que gentil da tua parte, muito… muito obrigado.
E assim passou a noite com os seus companheiros que depois ficaram grandes amigos. No dia seguinte, Tio Patinhas ia ligar para alguém para pedir ajuda e apercebeu-se que tinha perdido o telemóvel, e ai começou uma nova e grande aventura pela selva. Tarzan e o seu grande amigo Terk sobreviviam da caça e da pesca por um pequeno rio que lá passava, e Tarzan perguntou ao Tio Patinhas:
-Queres vir pescar connosco?
E o Tio Patinhas respondeu:
- Sim, claro porque não haveria de ir?
E lá foram eles pescar a um pequeno rio, enquanto pescavam e cada um contava a sua vida, anedotas, e.t.c …Repararam num brinquedo que ia a flutuar na beira do rio, então eles decidiram apanhá-lo pensando que seria de alguém do avião.
O boneco disse:
-As pessoas que tu procuras estão do outro lado da montanha e o avião também.
-Como é que sabes que procuro pessoas e um avião? - perguntou Tio Patinhas. –Não sei, adivinhei. - respondeu o boneco.
E o Patinhas disse para o Tarzan:
-Isto é muito estranho não é? Então como é que ele sabe o que eu procuro e como me perdi aqui?
- Pois isso já não sei, só sei que é muito estranho ele saber tudo isto sobre ti. - disse o Tarzan.
Estavam os três bastante surpreendidos. Pararam de pescar e foram ver se realmente o que o boneco tinha dito era verdade. Ao fazer o trajecto para o outro lado da montanha encontraram uma belíssima rapariga e perguntaram:
- Quem és tu? És alguém da viagem que também se perdeu?
-Viagem? Qual viagem? Ah esse boneco é meu, onde o encontraste? - perguntou a rapariga.
– Encontrei-o a flutuar no rio. Ele disse que viu muitas pessoas e um avião do outro lado da montanha e depois começou-lhe a crescer o nariz e não percebi lá muito bem”.- disse o Tio Patinhas.
- Não acredites em nada do que ele disse e diz (ele é bastante mentiroso) e por isso dei-lhe o nome de Pinóquio”. - disse a rapariga.
Hum… gosto de Pinóquio. E tu como é que te chamas? – disse o Tio Patinhas Eu chamo-me Branca de Neve e tu como te chamas?
- Chamo-me Tio Patinhas, e já agora deixa-me apresentar os meus dois amigos o Tarzan e o Terk”. Então se não és ninguém da viagem o que fazes aqui? – perguntou.
Nada, simplesmente estava á procura do meu boneco, esse que tu encontraste.
- Ah, então toma lá o teu boneco, mas digo-te que ele é bastante esquisito. Então moras onde?
- Não tenho sítio fixo, tenho uma tenda e é conforme o tempo que vou mudando de sítio, e vocês?
- Eles fazem o mesmo que tu, mas comigo é uma longa história que te vou contar, mas primeiro queria pedir-te um favor, podes ajudar-me a encontrar uma maneira de sair daqui, é que eu perdi-me e vivo na Europa em Amesterdão.
- Claro que posso, vamos a isso.
- Muito obrigado.
E assim começaram uma nova caminhada. Passado algumas horas, Tio Patinhas ouve um som de um avião e começa e gritar bastante alto:
- Heyyyyyyyyyyyyyyyyyy…. Heyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy… Aquiiiiiiiii …Aquiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”.
O avião aterrou e o piloto disse:
-Sr. Patinhas nós demos pela sua falta e viemos logo buscá-lo, vá entre.
Mas Tio Patinhas demorava a entrar no avião.
-Então o que se passa não vai entrar?- questionou o piloto.
- Vou, mas é que eu durante este dia fiz bons amigos e agora custa-me deixá-los. Vocês não querem vir? Seria bastante engraçado se fossemos todos juntos.
- Não podemos aceitar, a sério… nós agradecemos muito mesmo do fundo do coração mas cada um de nós já tem planos e projectos para a vida, também nos custa bastante mas segue com a tua vida em frente e força.
- Obrigado por tudo, vocês são bons amigos e tive bastante prazer em conhecer-vos. Até um dia destes.
- Até um dia destes, amigo.

Conclusão:O Tio Patinhas era bastante rico e durante a sua viagem, quando se perdeu, teve a noção do que é a vida noutros locais do mundo. E isso fez-lhe ver e descobrir a outra parte de si, da ajuda entre as pessoas nestes momentos difíceis e o que é a verdadeira amizade .


Emanuel Parracho e Miguel Sousa

29 de dezembro de 2010

O PROBLEMA DO PAI NATAL



Era uma vez, numa linda cidade da Nova Zelândia, um rapazinho estava a chegar a casa quando ouviu um estrondo. Era um estrondo enorme que se conseguia ouvir em toda a cidade. O rapazinho foi ao seu quintal e o que viu, o trenó do Pai Natal com o Rodolfo e as suas lindas renas e o Pai Natal. O menino perguntou:
- O que se passa?
- O meu trenó avariou! – lamentou-se o Pai Natal
- Não faz mal! Eu e o meu pai ajudamos-te a arranjar! – ofereceu-se o rapazinho.
- És muito gentil, mas isso vai demorar muito tempo e estamos perto do Natal, o que achas que devo fazer? – perguntou desesperado o Pai Natal
- Fica em minha casa até conseguirmos arranjar o trenó. – disse o rapazinho
E assim foi o Pai Natal ficou alojado em casa do menino. Dias depois o trenó estava arranjado, mas o Pai Natal adoeceu.
- Mas quem pode entregar as prendas? – interrogou-se o rapazinho
- Pega no meu telemóvel. – ordenou o Pai Natal – Agora vai aos contactos e depois liga para a Mãe Natal.
- Está bem!
O telemóvel começou a chamar até que alguém atendeu, era a Mãe Natal.
- Estou? – Disse a Mãe Natal
- Daqui fala da parte do Pai Natal, o trenó dele avariou e ele agora adoeceu - explicou o sucedido.
-Mas que desastre!
- E agora não temos ninguém para levar as prendas! – lamentou-se o rapazinho à Mãe Natal
- Não te preocupes, eu vou a caminho – disse a Mãe Natal
- Muito obrigado, e depois venha a minha casa buscar o Pai Natal.
E assim o fez, foi entregar as prendas e depois foi buscar o Pai Natal. E assim o rapazinho salvou o Natal.
Sara Carvalho, 7ºB

Conto de Natal

Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, uma lareira estava acesa.
As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos nem jogos para brincar.
Um homem, um pouco já de idade, de barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Esse senhor chegou à sua casa humilde e disse para a sua mulher:
- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!
- Porquê? – perguntou a sua mulher.
- Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar nem jogos para jogar.
- Temos de fazer alguma coisa! – exclamou a mulher.
- Tens razão! – disse o marido.
O casal pensou, pensou… mas nenhum dos dois chegou a uma conclusão, até que o marido disse:
- Tenho uma ideia!
- Que ideia é essa?! – perguntou a esposa, admirada.
- Vou fazer brinquedos para meninos e meninas.
- É uma óptima ideia!
O homem foi buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar.
Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher também teve uma ideia:
- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!
- Tens razão, já tenho uma na minha cabeça.
- Ai sim, qual?
- Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai … de Pai…Natal! – exclamou com orgulho!
- É uma óptima sugestão!
- É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito os brinquedos.
- És maravilhoso, estou orgulhosa de ti, meu marido!
E foi assim, o combinado.
Na noite de Natal, algo aconteceu!
Seis veados estavam à porta da humilde casa do casal e, aí, o senhor teve outra ideia:
- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.
- Só tu tens ideias maravilhosas! – exclamou a mulher.
O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.
Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal.
No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.
O casal feliz, passeando pela aldeia, olhava para as crianças.
- És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.


Diana Prata, 7ºB

O Pai Natal e as suas renas



O Pai Natal tinha uma boa vida. Tinha seis renas, uma esposa, dois duendes, uma filha e um filho.
Era época de Natal, estava a cidade tão branquinha e coberta de neve, parecia um autêntico sonho. O Pai Natal e os seus duendes Pinipom e Pompini, estavam muito ocupados a consultar as listas dos meninos bem e mal comportados e de todas as pessoas do mundo que mereciam prendas. Inventavam prendas e embrulhavam.
Numa manhã de nevoeiro, o Pai Natal carregado com dois sacos de comida, dirigiu-se ao estábulo onde estavam as suas grandes e elegantes renas. Juntos tinham grandes caminhos para andar e por isso era necessário estarem bem gordinhas para aguentar a grande jornada. Abriu a porta, olhou para um lado e para o outro e chamou:
Chamou, chamou e voltou a chamar. As renas, não davam sinal e nem parecia estarem por perto. Preocupado com o que teria sucedido, percorreu todo o estábulo e para seu grande espanto, não havia nenhuma rena. Convocou os duendes e comunicou-lhes que Nike, Osíris e os seus filhos, tinham desaparecido. Pinipom, um dos duendes, levantou o braço e pediu a palavra.
O Pai Natal, intrigado com o que iria sair dali, deu-lhe ordem para falar. Pinipom, afirmou que tinha visto marcadas na neve, pegadas em direcção ao poço, onde os bebes renas gostavam de brincar. O Pai Natal, ouvindo isso, quis logo ver as pistas deixadas, e correu até ao poço, mas não viu, nem ouviu nada. Irritado, pegou no seu skate e foi até ao parque onde encontrou uma linda rapariga, sentada num banco, a cantar. Perguntou-lhe se viu por ali passar umas renas. Ela negou, abanando a cabeça e contou que apenas tinha visto sete anões a passar à sua porta. O Pai Natal, quis saber o nome dela e também o nome dos sete anões. A rapariga, disse que se chamava Ana Maria, mas como era tão branca, lhe chamavam Branca de Neve, e que os anões não se apresentaram. O Pai Natal desconfiou, que tivesse sido obra da D. Cornélia, a velha malvada, pois ela tinha poderes para transformar as renas em sabe-se lá o quê... atrapalhando dessa maneira a distribuição dos presentes de Natal.
O Pai Natal pediu à Branca de Neve, para o acompanhar na sua grande viagem em busca das renas, o que ela aceitou, pois não queria que esse Natal fosse de grande sofrimento para todos os que esperam ansiosamente pela prenda no sapatinho.
Preocupado com a sua família, o Pai Natal telefonou para a sua filha, Mariana, e explicou-lhe o que tinha acontecido, pediu-lhe para avisar a mãe e que iria partir durante uns tempos, até encontrar as renas. Mariana, disse-lhe que informava a mãe, os duendes e o irmão e que todos iam sentir a sua falta.
Depois de longas horas de viagem, encontraram a D. Cornélia, e perguntaram-lhe se tinha visto as renas. Ela, como é óbvio, mentiu e disse que nem sabia que o Pai Natal existia e muito menos que usava renas para distribuir prendas, mas D. Cornélia, sabendo que estava metida no meio da mentira e de uma grande confusão, fugiu. Com a pressa, enganando-se no caminho, chocou de frente com a Alice do País das Maravilhas. D. Cornélia escapou-se a correr e Alice ficou a pensar na má educação e mau feitio que a velha senhora tinha.
De seguida, apareceram o Pai Natal e a Branca de Neve que lhe explicaram o que estava a acontecer. Alice, disse que conhecia a D. Cornélia e que ela teve uma infância muito triste, os seus pais morreram quando ela era criança, e viveu com a sua avó, a falecida D. Geralda, que nunca lhe pôde dar um Natal, nunca recebeu prendas, e não compreende o espírito do Natal e por isso mesmo, tudo faz para arruinar o Natal.
Seguiram viagem todos juntos, e como o Pai Natal tinha saudades da família pediu para passarem nos correios e enviou a seguinte carta:

“ Olá Bela, os meninos estão bem?! Comigo está tudo bem, não sei se a Mariana te informou que estava em viagem com a Branca de neve, em busca das sete renas. Pelo caminho encontramos a Alice do País das Maravilhas, também nos está a ajudar, pensamos que a D. Cornélia está envolvida no desaparecimento das renas. Estamos a fazer um grande esforço para termos tudo pronto no Natal. Quando encontrar as nossas renas, regressarei a casa. As saudades já apertam. Beijos, do Pai Natal. “

A meio do caminho, Branca de neve, lembrou-se que os sete anões, poderiam estar em casa, ou pelos arredores e lá foram, na esperança de conseguirem mais ajuda. A D. Cornélia nem vê-la, não apareceu mais!
Chegaram, entraram, olharam para todo o lado, e todos os pormenores e foi quando Branca de Neve viu sete pequenas criaturas a espreitar a casa, através de uns binóculos. Eram o Feliz, o Atchim, o Mestre, o Zangado, o Soneca, o Dengoso e o Dunga. Feitas as apresentações, todos concordaram em continuar a procurar as renas e foi quando o Dunga, se lembrou de ter visto um grande monte de cogumelos muito estranhos, pois cada um deles tinha um par de orelhas e um nariz, encarnado. Todos correram muito apressados atrás de Dunga.
O Pai Natal não teve dúvidas, aqueles narizes encarnados eram das suas renas, e agora, o que fazer?
Alice tirou do bolso um frasco de cor baça com um aspecto muito antigo que continha um líquido roxo. Branca de neve, vendo aquele estranho frasco, perguntou o que era, o que continha e para que servia. Alice explicou, que era um líquido mágico, que tinha esta cor, devido aos corantes que continha e a um gás picante e servia apenas para fazer com que as coisas voltassem a ser como antes.
Todos deram as mãos, contaram até três e Alice derramou o líquido em cima dos cogumelos. Estavam em “suspense”, e de repente, os cogumelos um a um transformaram-se nas renas do Pai Natal.
As renas mais velhas disseram, que se chamavam Nike e Osíris, e de seguida apresentaram os seus filhos: a Tinky-whinky, que tinha sete anos, a Dipsy, irmã gémea de Lala, a Lala, irmã gémea de Dipsy que tinham nove anos, o Poow, o mais novo de todos, que tinha apenas um ano, Jerry, o mais velho que já tinha dez anos e o Garfield.
O Pai Natal perguntou-lhes quem as tinha transformado em cogumelos e claro, foi a D. Cornélia!!! O Pai Natal ficou sem palavras e sorriu. Branca de neve deixou cair uma lágrima, Alice suspirou, os sete anões batiam palmas e as renas agradeciam a todos pela oportunidade de voltarem a correr o mundo inteiro para levar os presentes e o espírito de Natal a todos. A algazarra era tanta que a D. Cornélia ouvia na sua casa onde agora se encontrava sozinha, com um grande peso de consciência. Nessa mesma noite recordou todas as maldades que tinha feito e todos os Natais que passou sozinha, sem prendas, sem amor, sem carinho e sem nada, mas aprendeu uma grande lição e escreveu uma carta ao Pai Natal, pedindo perdão e que a partir daquele momento jamais seria má e que queria ter um Natal igual aos demais.
Em casa do Pai Natal estavam a Bela, os seus filhos, a Alice, a Branca de Neve, os sete anões e tudo estava preparado para a noite de Natal, no entanto aguardavam a chegada do Pai Natal que regressava com as suas renas. Desta vez, estava mais demorado, pois tinha recebido uma carta em correio azul e que é claro ele não podia deixar de atender uma carta tão especial.
Quando o Pai Natal chegou, saiu do seu trenó a D. Cornélia que entrou de mão dada com ele para grande surpresa de todos. Havia uma enorme mesa
com tudo o que era tradição e foi assim que todos juntos passaram o Natal desta vez diferente porque o espírito de Natal tinha chegado ao coração da D. Cornélia.


Ana Catarina Mateus Gomes; número 4 7ºE
Maria Basílio Espírito Santo; número: 19 7ºE

28 de dezembro de 2010

Lenda da Pensínsula Ibérica


Há muitos anos uma criança chamado Ibérico que vivi numa rua. Esta criança sonhava ser rei de um país, mas na verdade ele era um mendigo que mal tinha dinheiro para comer. A rua era o pior sítio para morar, estava suja, cheirava mal e era fria no Inverno.
Um dia, quando ia a passar um senhor, ele agarrou numa faca e disse:
- Isto é um assalto!
O senhor agarra na mão dele e torceu-a, deixando cair a faca no chão e disse:
- O que tens aí nem uma laranja consegues descascar!
De repente, o senhor tirou uma faca e uma maça do bolso e deu-lhe.
A criança ajoelhou-se e perguntou:
- Senhor, posso trabalhar para si?
- Sim!
Certo dia, o país dele teve uma guerra e a criança, que já era adulta, morreu a proteger o seu senhor. Ao cair no chão, o seu corpo desapareceu e a sua cabeça aumentou desaparecendo a boca, os olhos, as orelhas. A sua cara aumentou e estalou-se nos Pirenéus dando origem a Península Ibérica.


Lenda criada por:
Rafael Fernandes Godinho, 7ºB

O Velho, o Rapaz e o Burro

Era uma vez um menino chamado Merlin que vivia numa casa muito grande, mas muito solitária, pois Merlin vivia sozinho.
Um dia a casa de Merlin voou com ele lá dentro, voou dias e dias, até que pousou numa ilha, pensava ele que desabitada.
Merlin estava um pouco atordoado quando saiu de dentro da casa, não viu ninguém, só erva e areia sentia-se completamente perdida e desesperada.
Seguiu em frente para ver como se podia safar ou pelo menos se alimentar ate conseguir sair dali, isto é, se algum dia saísse. Acabou por encontrar um velho por ali perdido, e meteu logo conversa, pois ele julgava que era a única pessoa que o podia ajudar ou pelo menos fazer-lhe companhia.
- Olá sou o Merlin e tu?
- Eu, não sei
- Não sabes? - pergunta indignado
- Esquece isso é uma historia confusa depois explico-te. Como vieste cá parar?
- Não sei, um dia estava muito sossegado, senti a casa a levantar, bati com a cabeça contra qualquer coisa e só me lembro de acordar aqui.
Foram-se conhecendo melhor enquanto caminhavam pela ilha, até que começaram a ouvir o som de uma guitarra. Foram seguindo o som até encontrarem quem o fazia. Qual não foi o espanto deles quando viram que era um burro que estava a tocar a guitarra e que tocava muito bem… mas já a sua voz … Bem disso nem vale a pena falar, a voz do burro era HORRÍVEL. Cantava tão mal, mas tão mal que a primeira impressão do velho e do rapaz não foi nada boa. Mas o rapaz pensou e disse sussurrando ao ouvido do velho:
- Penso que nós e o burro sejamos os únicos habitantes da ilha e tão cedo não vamos sair daqui e eu não gostava de estar aqui abandonado e sozinho, porque não tentamos fazer amizade com o burro?
- Claro tens razão vamos falar com ele.
Então começaram a tentar falar com o burro mas ele cantava tão alto que nada ouvia, ele ainda nem tinha dado pelo rapaz e pelo velho, eles encontravam-se uns metros atrás mas se o burro cantasse mais baixo ouvia o barulho dos passos.
Gritaram, gritaram e por fim, finalmente o burro deu por eles.
- “Olá meus amigos sejam bem-vindos, eu sou o burro trabalhador e à música dá muito valor” - disse ele cantarolando
¬- Tu falas a cantar? – disse o rapaz surpreendido
-“ Claro que sim e muito orgulho tenho em mim.”- respondeu o burro e já sabemos como, a CANTAR.
O velho e o rapaz não queriam passar o resto dos seus dias a ouvir uma voz esganiçada a toda a hora e viraram-lhe costas, ignorando-o.
E o burro disse:
- “Porque se vão embora, olhem que fico com mágoa… tudo bem podem ir mas dêem-me água” – pediu suplicando e claro cantando
- Não te vamos dar nada nem para nós temos e vamos embora porque a tua voz é horrível.
O burro muito irritado disse:

“Vocês água não me dão
E estou aqui com uma grande aflição
Assim sede vou passar
E nada mais posso cantar”

O rapaz disse:
- Isso seria óptimo, mas nós temos de ir embora. Adeus burro.

E viraram costas sem dizer mais uma palavra. E lá ficou o burro triste, mas a cantar. Pelo caminho o rapaz e o velho iam conversando sobre a maneira de arranjar abrigo.
O rapaz perguntou ao velho:
- Mas há quanto cá estás, não tens uma casa ou algo assim?
- Olha, eu tenho um problema que ainda não te contei, acordei hoje de manhã aqui e não me lembro quem sou, de onde vim, o que aconteceu, não me lembro de nada.
- É pena não te lembrares da tua família.
- Pois ao menos tu ainda tens essas recordações, eu não!
- Não, eu não tenho recordações da minha família, eu não tenho família!
O rapaz começou então a desconversar e o velho não quis insistir, pois percebeu que não era um assunto fácil para ele, mas só lhe disse:
- Agora nós somos uma família!
O rapaz não disse nada mas os seus olhos mostravam a felicidade com a simples a frase do velho.
Decidiram então começar a trabalhar, Merlin lembrou-se então de ir ao sítio onde tinha caído a sua casa para aproveitar alguns materiais para tentarem construir uma nova casa.
Quando avistaram a casa correram direito a ela e retiraram tudo o que podiam, roupa, ferramentas, materiais, comida etc.
Percorreram parte da ilha à procura de um sítio ameno e plano para poderem construir a sua casa, depois de muito caminharem encontraram o lugar ideal mas já estava muito escuro e decidiram e descansar um pouco e começar a trabalhar de manhã. Assim fizeram.
De manhã, acordaram e reparam que estava caída no chão uma folha que falava sobre um enorme monstro que se aproximava daquela ilha, eles muitos aflitos e apressados começaram logo a construir uma casa para se abrigarem do monstro.
Não foram os únicos a saber da notícia, o burro também soube e começou também a construir abrigo, o burro era muito engenhocas e com pouca coisa fez uma casa fantástica e resistente.
Quando finalmente o rapaz e o velho terminaram a casa já se ouvia o barulho do andar aquele gigante monstro.
Apressaram-se a correr para dentro da casa.
O monstro facilmente derrubou a casa do velho e do rapaz, e eles começaram a correr pela ilha a fugir ate que passaram por a casa do burro, e o burro mesmo tendo sido mal tratado não hesitou em abrir-lhes a porta.
Claro que o gigante monstro também conseguia derrubar a casa do burro, por muita boa que fosse não era o suficiente, mas como se disse o burro era um engenhocas e preparou uma armadilha para o monstro, na qual ele caiu perfeitamente.
O velho, o rapaz e o burro festejaram e agradeceram de corpo e alma ao burro cantor. Ele sem guardar ressentimentos ficou amigo deles.
E terminara a cantar:

A vida é um desafio
Que só juntos conseguimos passar
Por mais obstáculos que tenha
A amizade vai saltar
Sejam altos ou baixos
A amizade consegue
Mas para isso é preciso
Que a ela demos valor
Amizadeeee
Amizadeeee
Obrigada por existires e a nós nos fazeres felizes
Amizadeeee
Amizadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Para noooóóoossss
Noooóóoossss
A mi zaaaaaaaaaaaa deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


Moral: Não se julgam as pessoas pela aparência, não é por ser diferente que não é igual. A amizade é algo construído através de milhares de pessoas diferentes, mas são aceites como são, isso sim e a verdadeira amizade, não é aquela amizade falsa, porque as pessoas se vestem bem, têm dinheiro, sãointeligentes... tudo isso é apenas interesse e não amor. A amizade é o amor pelas diferenças.



Trabalho realizado por: Mónica Mendonça, Diana, Mónica e Eliana
Turma: 7ºB

Um Ganso Pezudo



Era uma vez uma família de um ganso que tinha um defeito, um dos filhos era mais feio que o resto da sua família. A sua cara tinha borbulhas, cabelos eléctricos, pés enormes que esmagavam casas, olhos de robô e um nariz detector de macacos. Chegou a altura de fazerem alguma coisa pelo ganso, tentaram arranjá-lo de forma ficar muito bonito. Mas havia um problema com os seus pés… Um dia, quando o pai falava com o seu empregado sobre tirar os pés a um ganso de madeira, o ganso ouviu parte da conversa, chegou-se ao pé do pai e disse:
- Não gosto de ti!
- Porquê?
- Tu sabes o que disseste sobre mim.
- Ouviste, mal a conversa, eu estava a falar do ganso de madeira.
- Ai foi?
- Sim, acho que me deves um pedido de desculpas.
- Então desculpa-me
O ganso aprendeu que não se deve tirar conclusões precipitadas.

Autoria: Rafael, Rui, Miguel, Carolina, Ana Beatriz e Raquel (7ºB)

O Príncipe Sebas


Era uma vez, um peixe-espada chamado Sebas que gostava de nadar por todo o oceano. Era muito mau, por isso toda a gente o odiava, mas tinham que fingir gostar, pois ele era o príncipe do oceano, e quem ousasse dizer que não gostava dele, ficava sem cabeça. O príncipe era muito famoso, e em todas as conversas, o seu nome surgia.
Um dia, o famoso príncipe foi pescado por um pescador, e foi parar a um aquário de um restaurante. Os seus colegas iam sendo comidos de má vontade, pois o príncipe mandava-os ir em vez de ser ele. Eles iam até que uma pequena “peixinha” disse:
- Eu não vou entrar!
- Ai isso é que vais! Ordeno-te que vás!
- Não vou porque tu não mandas em mim! Para além do mais, tu nem és Rei.
- Posso não ser Rei mas sou príncipe, e ordeno-te que vás.
- Eu não vou, se tanto queres, vai tu.
De momento a única coisa que vinha à cabeça da pequenina era empurrá-lo para a rede e… foi isso que fez.

Moral: Não sejas ganancioso, porque depois ninguém quer estar contigo ou ser teu amigo.


Fábula colectiva de:

- Maria Pinho; Kátia Dias; Joana Tátá; Ana Lopes;
- João Vilela; Miguel Rosário; Ricardo Rilhó (7ºE)

O Velho, o Rapaz e o Burro


Numa aldeia muito pequenina
Vivia um agricultor
Que andava com a sua menina
E com o seu burro pastor


O agricultor
Já era muito velhinho
Gostava de trabalhar
Mas não podia, coitadinho

Um dia o velhinho
Já não conseguia
Por isso pediu ajuda
A um rapaz que conhecia

O rapaz aceitou
E no dia seguinte
A trabalhar
Começou


Autoria:


Gonçalo Catalão
João Diogo Catalão
Mariana Fidalgo
Ana Catarina Gomes

A Aranha e o Elefante

Uma aranha e um elefante, brincaram o dia inteiro quando se aperceberam que era tarde e antes de cair a noite tinham de regressar aos seus esconderijos. Porém, depararam-se com um rio e não sabiam como atravessá-lo. A corrente era muito forte e mais à frente uma enorme cascata, enchia-os de terror.
O elefante encontrou um tronco de uma grande árvore caído no chão e disse à aranha:
- Olha, vamos atravessar o rio. Tu vais à frente, por cima do tronco a indicar-me o caminho e eu com toda esta minha força vou empurrar o tronco até à outra margem.
Quando estavam prontos, a aranha gritou:
- Elefante, pára. Esqueci-me dos meus óculos na casa da árvore. Se apareço em casa sem eles, os meus pais vão ficar muito zangados, além de que amanhã não vou conseguir ver o quadro da aula. Vai-te embora que eu vou buscá-los.
O elefante respondeu:
- Aranha, sou teu amigo e não te vou deixar. Vai buscar os óculos enquanto eu vou trabalhando na nossa ponte.
Diz a aranha:
- Está bem, mas tem cuidado, tu és um pouco gordinho e podes cair.
Ao verificar se o tronco estava fixo ao chão, o elefante escorregou e caiu ao rio, sendo arrastado em direcção à cascata.
Vinha a aranha muito contente com os seus óculos, a pensar na grande prova de amizade que o elefante lhe tinha dado, quando ouviu uma voz aflita que gritava:
- Ajudem-me! Estou a cair! Vou-me afogar! Aranhaaaaaaaaaaaaa!!!!
A aranha reconheceu logo a voz do elefante, e tudo fez para o ajudar. Até o conseguir, teve de atravessar árvores, ervas daninhas e outras pequenas plantas. Teceu depois uma enorme teia onde embrulhou o seu amigo elefante, prendendo-o ao tronco que ele tinha colocado no rio para o atravessarem.
Já fora de perigo, mas cheios de medo, os dois muito agarradinhos, pensavam: “Que bonita é a amizade!”
Diz a aranha:
- Então elefante?! Como estás? Magoaste-te muito?
O elefante esticou a tromba como a fazer beicinho e disse:
- Foi só um arranhão, nada de mais. Ainda te posso dar um beijinho e obrigado pela ajuda amiga!
- Não precisas de agradecer elefante. Tu és um verdadeiro amigo…, enquanto fui buscar os meus óculos trabalhaste sozinho e esperaste por mim. “É para isso que servem os amigos”.
Seguiram viagem até à casa do elefante. Quando chegaram, a mãe do elefante disse:
- O que aconteceu à tua tromba meu pequenino?
Respondeu a aranha:
- Não foi nada, são coisas de elefante! Mas lá acabaram por contar a sua aventura. Ela ficou muito contente e disse:
- Já que são tão bons amigos, vou mandar um SMS à tua mãe, e se ela deixar dormes em nossa casa e amanhã à hora certa estarás na tua escola.


MORAL: A amizade é dar e receber. Ajuda sempre os teus amigos, eles também te ajudarão quando for preciso.


Fábula colectiva da turma 7ºE (Maria Basílio e restantes colegas da fila do meio)

Fábula Colectiva

Era uma vez, duas meninas, que estavam no parque a andar de baloiço. As duas meninas chamavam-se Mariana e Madalena.
A Madalena encontrou uma borboleta muito bonita, caída no chão. Então ela apanhou-a e levou-a para casa. A Borboleta tinha uma asa partida e a outra estava esmagada. Quando chegou a casa colou com fita-cola, mas mesmo assim a borboleta não voava.
Então levou-a ao veterinário para a operarem. Depois de vários dias de repouso, a borboleta já estava recuperada. Mas ficou bêbeda, porque teve de beber vodka para melhorar.
Um dia as duas meninas foram visitar a borboleta ao veterinário.
- Obrigado por me salvarem – disse a borboleta.
- Oh! Tu falas? – Perguntaram espantadas as duas meninas.
- Sim, eu falo – disse a borboleta
- Não nos tens de agradecer - disseram as duas meninas.
Quando foram apara perguntar-lhe o nome, a borboleta não respondeu e chamaram a enfermeira. Ela deu-lhes a pior notícia, que a borboleta tinha morrido.


Autoria: Irina Vunda, Catarina Edwerds, Ana Beatriz Pedreira, Ana Catarina Mateus Gomes, Carolina Vicente, Tiago Gameiro, João Diogo Catalão, Gonçalo Catalão e Mariana Fídalgo (7ºE)

O PRECONCEITO


Era uma vez um gato que era muito vaidoso, e andava sempre jeitoso. Nas alturas de festas andava sempre bem vestido, usando um cachecol cor-de-laranja que lhe ficava muito bem ,e também vestia umas luvas azuis. Enfim era um vaidoso!
Mas num dia de verão saiu à rua já sem o seu cachecol e sem as suas luvas, e como estava muito sol colocou o seu boné preto e rasgado, pensando ele que estava na moda, e que os amigos iriam gostar.
No entanto, os outros quando o viram, pensaram que ele tinha ficado pobre, e começaram a gozar com ele. O pobre gato ficou sem saber porque gozavam com ele, porque ele afinal até andava sempre jeitoso. E perguntou porque se riam dele.
- Porque tu és o gato mais pobre do bairro! - responderam os outros.
O gato ao ouvir estas duras palavras disse:
- Primeiro eu não sou pobre, mas mesmo que fosse, o que é que vocês têm a ver com isso? Deviam ter vergonha, isso é preconceito!
Os outros animais perceberam que ele ficou triste, e pensaram que tinham que fazer alguma coisa para o compensar de tamanha crueldade. Depois de muito pensarem, resolveram oferecer-lhe um lanche de peixe assado como pedido de desculpas. O gato aceitou de imediato, e desculpou os seus amigos.


Moral da fábula: Não julgues as pessoas!

Autoria: Ricardo Rilhó , Miguel Rosário , João Vilela e Maria Catarina (turma 7ºE)

O Velho, o Rapaz, o Burro e a Fada


Num dia de sol de Primavera
Uma história eu vou-vos contar
Tem ela um velho, um burro
Um rapaz e uma fada de encantar

Eram comerciantes
E estavam a trabalhar
Mas o burro teimava
Em não sair do lugar

Preocupados estavam por isso
Puseram-se a andar
Para o doutor Burrada
O burrito tratar

O doutor Burrada
Saiu preocupado
E disse ao velho
Que o seu burro estava apaixonado

O velho disse assim
“Apaixonado? Por quem doutor?”
“Por uma fada dos dentes
Meu caro senhor”

O velho chateado
Começou a andar
Foi ao castelo da fada
E começou a gritar

A fada pediu socorro
Pois a chave tinha caído
O burro acordou
E ficou aflito

Com um coice o burro
Abriu a porta do castelo
Subiu as escadas com uma velocidade
Que até ganhou um troféu

E a fada
Disse-lhe assim
“ Burrito estou
Grávida de ti”

“São quantos minha amada?”
“10 pelo que sei
Mas não te preocupes, pois bem
Conta deles tomarei.”


Nasceram, ai
Eram tão feios
Metade do pai, metade da mãe
Coisa tão má não ia dar bem.

Chegaram ao fim do dia
Deitaram-se e adormeceram felizes
Com muita fantasia
E alguma esquisitice.


Autoria:


Ana Catarina Lopes, 7ºE
Maria Catarina, 7ºE
Kátia Dias, 7ºE
Joana Tátá, 7ºE

Natal Imaginário

-Olá! Sou a Joana e esta é a Kátia. Nós vamos contar uma história que se calhar nunca ouviste. Pronto! Tu nunca a ouviste. Mas garanto que é gira! Bem, já fiz as apresentações portanto agora é a tua vez kátia.
-Olá eu sou a Kátia. Peço desculpa pela má apresentação.
-Não foi má!! Chama-se apresentação rápida!
- Pois, pois... Voltando ao início, a história começa num sítio chamado Berliguitong. Eu sei, eu sei... é um nome bem esquisito. Mas, é assim que se chama. Bem, voltando ao assunto Berliguitong é um país estranho tal como o seu nome. As pessoas diziam bom dia e boa tarde apesar de ser uma grande cidade. Toda a gente se ajudava e não havia roubos apesar de muita gente ser rica. Não havia pobres! Já viram isto! É inaceitável! INACEITÁVEL! Joana!!
-O que foi?
-O QUE FOI?! TU JÁ VISTE ESTA IDIOTICE DE HISTÓRIA! ACHAS QUE ISTO É UMA HISTÓRIA DE NATAL OU QUÊ?
- Sim.
-OK, então vamos continuar com esta farsa. Como já viram esta cidade era estranha até dizer chega. Nela havia um rapazinho que se chamava Mogli que gostava de brincar com as pessoas idosas. Para as entreter fazia peças representando pessoas pobres embora só tivesse ouvido falar delas nos livros. Ele tinha um amigo chamado Bart muito traquinas que conseguia sempre o que queria aproveitando-se da ingenuidade das pessoas de Berliguitong. Ninguém conhecia a sua nacionalidade mas esta era duvidosa. Ao contrário de todos de Berliguintong, o Bart só tinha uma época em que era amigo... no dia 25 de Dezembro. Toda a gente perguntava porquê, mas só conseguiram satisfazer a sua curiosidade nesse dia.
-Bart, que tal nos dizeres mais sobre este dia.
-Eu vou contar-vos pois a lei deste dia obriga-me!
-Então força!-disse o Mogli.
-Hoje é o dia em que todos os cristãos devem festejar os seus presentes, o Natal!
-O quê?-disseram todos
-Eu explico. Ontem um homem, a quem as crianças chamam de Pai Natal, foi deixar presentes a toda a gente. Só os mal comportados não recebem prendas.
-Mas tu és mal comportado!-disse o presidente
-Chiiuu! Se o velho barbudo não souber, tudo bem.
-Mas então, qual é o significado do Natal?-disse o padeiro
-Não me perguntes, achas que eu sou um sabe-tudo?
O Mogli saiu intrigado. Ele queria saber o significado do Natal! Tu sabes qual é, Joana?
-Achas? Hoje em dia ninguém sabe o significado do Natal! Essas perguntas que os professores fazem são tretas. Sem ofensa. Para saber o que realmente significa este dia é preciso passar por muita coisa.
-Já sei! -disse o Mogli- Vou encontrar detectives para poderem investigar.
-Eu sei cinco que são uma beleza!
-Bart!!
-Quero ajudar!
-E então quem são esses?
-São os cinco!
-Os cinco! Tens a certeza?
-Absoluta!
Acabaram por os reunir.
-Preciso de ajuda! Já alguma vez ouviram falar sobre o Natal?-perguntou o Mogli.
-Sim. Mas não sabemos o que significa! - responderam os cinco.
-É essa a vossa missão!-disse o Bart
-Partiram e só tiveram notícias deles ... Tens a certeza que queres pôr este prazo?
-Absoluta. Menos resmungar e mais ler. É para despachar Kátia.
-... só tiveram notícias deles daí a cinco minutos.
-Achámos isto!!! É um poema que fala sobre o verdadeiro Natal.


“Noite onde tudo aconteceu
para o bem para o mal
Ele aparece
Tu vieste dos céus
tu és o nosso Deus
O Natal é o teu sacríficio
louvado seja o teu ofício.
Sacrificaste-te por nós
morreste ao tentar
mas somos casos perdidos
e nunca aprenderemos a dar...”

-O que significa?- perguntou o Bart.
-Querem ajuda?
-Joana! És a narradora, não podes ajudar!
-Mas o Natal é ajudarmo-nos uns aos outros, não é Kátia?
-Achas que a professora deixa?
-Sim!
-Então, sabes o que significa isto ou não?-disse o Mogli.
-Sei sim!
-O que é?-perguntou o Bart.
-O Natal é uma celebração em que festejamos o nascimento do Senhor. O Senhor mais conhecido por Jesus Cristo veio há mais de dois mil anos para a Terra para nos mudar. Morreu ao fazer isso. Ao príncipio as pessoas aprenderam alguma coisa mas acho que Jesus nos deu um teste para superar e que falhámos. Deu-nos luzes, prendas, árvores, comida e as pessoas ficaram completamente cegas e esqueceram o significado do Natal.
-Mas na nossa Terra, tudo o que tu disseste sobre o Natal acontece. -afirmou Mogli.
-Mas a vossa Terra é imaginária. Só nos contos de fadas isto acontece, seria muito bom se as pessoas aprendessem o verdadeiro significado do Natal, mas depressa o esqueceriam, portanto é bem possível que eu, em toda a minha vida nunca assista a um Natal.


Joana Tátá, nº14
Kátia Dias, nº18

11 de novembro de 2010

Dia de S. Martinho


No dia de S. Martinho,
vai-se à adega e prova-se o vinho,
come-se castanha assada,
acabada de ser caçada.

No dia de S. Martinho,
toda a gente prova o seu vinho,
se não houver vinho,
bebe-se um bagacinho!

Filipe Rocha
e
João Diogo Catalão

(7ºE)

Dia de S. Martinho



No dia de S. Martinho
Pão e vinho na mesa
Não pode faltar
Mas também tem de haver castanhas
Para o S. Martinho começar

Para o meu pai água-pé tem de haver
E para a minha mãe uma boa jeropiga
Pois é grande tradição e uma maravilha

Para o S. Martinho continuar
Não basta só uma boa jantarada
Também é preciso boa gente convidar
Para uma boa festa se realizar

Mais poemas e quadras
Havemos de inventar
Agora gozem o S. Martinho
Para mais tarde recordar

7ºB
Mónica nº14
Diana nº8

Poema de S. Martinho


Poema de S. Martinho

No dia de S. Martinho
Nós vamos festejar
Saímos à rua
Para ir cantar

Castanhas e vinhos
Ai que bom é
Como tudo sozinho
E não dou nada ao Zé

Vamos lá, neste
Dia especial
Comemos muito
Até cair mal

Estou de barriga cheia
E a festa já acabou
Adeus S. Martinho
Para o ano também cá estou



Joana Tátá e Kátia (7ºE)

9 de novembro de 2010

Receita Tradicional para um Conto de Natal


Para a Quadra Festiva que se aproxima, decidimos confeccionar uma receita muito apetitosa: Um Conto Tradicional.
Mas não é um Conto Tradicional qualquer, nem pensem nisso…
Esta receita é elaborada com as melhores personagens, espaços seleccionados, uma acção exclusiva e de óptima colheita e um tempo fabuloso, de fazer inveja aos melhores “gourmets” da Nouvelle Histoire Française… Voilá!
Nós escolhemos o super, o saborosíssimo (perdoem o superlativo, mas ele é mesmo demais!), o mais gostoso… vindo das profundezas da selva, sem corantes nem conservantes… Tarzan!
Imaginámos Tarzan a salvar uma donzela em apuros… qual Jane de longas tranças, naturalmente louras, sem quaisquer químicos nem aditivos… e que melhor colheita com tais atributos, que não a única e exclusiva… Rapunzel!
Juntámos as personagens numa acção perigosa, adicionámos um vilão temperado com muita malvadez… fizémo-los suar, qual lagosta em panela de pressão, com muitas peripécias, batidas, mexidas e sacudidelas… E eis que o herói salva o dia, quando trepa pelas longas tranças da sua heroína, presa nas torres mais altas do castelo de um Chef malvado, que queria os ingredientes só para ele… E diz o rapaz: “Eu cá sou o Tarzan… Tu, por acaso, não és a Jane? “ – Não era, mas o seu aspecto delicioso fez com que o nosso esbelto pedaço de exemplar masculino, sem gorduras adicionadas, saltasse como febra na frigideira e quisesse fugir, logo ali, para um paraíso longínquo, afastado de panelas e vapores.
Mas o Pai Natal não podia emprestar-lhes o trenó para tal cozinhado, pois as renas tinham-se constipado numa visita à “Última Ceia” e o Noé tinha a barcaça em reparações, depois de ter atravessado o dilúvio no caldeirão da Bruxa da Branca de Neve… pelo que os nossos queridos tiveram de ir a nado…
Ensopados, mas felizes, chegaram a uma Ilha Desconhecida, na qual um senhor chamado Saramago já tinha adicionado alguns ingredientes: mistério e suspense.
Por fim, para terminar a receita, apareceu um rapaz simpático, colheita local, que se chamava Sexta-feira e combinava muito, muito bem com a salada à sua volta. Foi uma grande marinada…

Atenção: Esta receita deve ser consumida fora das refeições, para não se engasgarem…




Agora… cada um escolhe os seus ingredientes e prepara a receita da forma como achar que fica mais apetitosa… atenção à quantidade de sal, por causa do coração!



7 de novembro de 2010

O PAPEL FICA EM BRANCO


Odeio não saber.
Não ter nada que escrever.
Pensar numa ideia,
Mas nada me ocorrer.

Saber que deveria
Pensar um pouco mais,
Para ir mais além,
E escrever para os demais.

E é o que acontece,
Quando estamos bloqueados.
E como um velho barco no cais,
Ficamos ancorados.

Joana Dias, 9ºB