28 de janeiro de 2009

No Saco do Pai Natal...




Eu (Boneca de Trapos) _ Estou com um péssimo pressentimento.
Carrinho de Brincar _ Ai, já me estás a assustar. Mas, por que dizes isso?
Eu _ Já viste bem há quantos anos o Pai Natal faz isto? Sim, está bem que é só de ano a ano, mas já lá vão muitos anos. Olha o peso que vai neste saco velhote! Mais dia menos dia, este saco rompe-se. E depois? Como seria?
Carrinho de brincar _ Pois, tens razão. Seria uma catástrofe!
Eu _ Para além de que o Pai Natal já está velhote e já se torna um grande esforço carregar este saco enorme às costas. E olha as renas, o quanto cansadas andam!
Carrinho de brincar _ Nunca tinha pensado nisso, mas tens mesmo razão!
Eu _ Com tanta modernice, não se pode arranjar uma solução?
Carrinho de Brincar _ Hmm...tipo o quê'
Eu _ Sei lá ! Olha, arranjava-se umas motinhas, nem que fosse daquelas em segunda mão e fazia-se como os homens que entregam pizzas.
Carrinho de Brincar _ Até que era bem pensado. Mas seria uma despesa muito grande para o velhote.E onde ia arranjar gente para conduzir?
Eu _ Despesa? O homem recebe uma reforma enorme, não paga impostos, nem água, luz, renda, nem sequer a TVCabo. É no que dá ter um primo a trabalhar lá. Até aposto que teria desconnto na gasolina. Ora, o que não falta são duendes a trabalhar para ele. Tenho a certeza que iam gostar muito.
Carrinho de Brincar _ Mesmo assim, acho que seria difícil. Mas com certeza estaria mais confortável, pois já me dói o porta-bagagem de ir apoiado no braço do robô.
Eu _ Ou então acho que era muito bonito da nossa parte “ fazermos uma vaquinha” e oferecermos ao velhote um saco novo e mais confortável.
Carrinho de Brincar _ Pois, pois! Isto não passará de sonhos da nossa cabeça.
Eu _ Mas não deixa de ser boa ideia. Por falar em sonhos, qual é o teu maior sonho?
Carrinho de Brincar _ O meu maior sonho é ser o melhor amigo de um menino e brincar a toda a hora com ele. Ai...Ai...E o teu?
Eu _ Ter um vestidinho cor-de-rosa. Não gosto da cor azul e o cromo do duende fez-me o vestido todo azul.
Carrinho de Brincar _ Não te preocupes, és bonita de qualquer maneira.
Eu _ Oh, que querido! Olha, chegou a minha hora. Fica bem, até um dia.
Carrinho de Brincar _ Boa sorte, até um dia.

( Nídia Santos, 8º A, Estudo Acompanhado)

16 de janeiro de 2009

UMA VIAGEM A NÃO ESQUECER


São 16.00 do dia 5 de Junho de 1969. Neil Armstrong, José Sócrates, Paulo Bento e eu, Pedro Quendera, aventurámo-nos a ir à lua. Seria uma grande descoberta para a humanidade.
Eu estava muito ansioso, estava com o coração a palpitar, o José Sócrates apenas dizia “esta descoberta será muito importante para o nosso país” e o Paulo Bento ”Eu vou para esta viagem com tranquilidade, acabei de castigar cinco jogadores, um deles por não gostar de frango assado. Por isso, temos de ir fundamentalmente com tranquilidade.”
Chegado o momento da partida, as saudades ficaram para trás e a curiosidade e a ansiedade “ vieram connosco”.
Já no espaço, observámos muita diversidade de tamanhos de asteróides que passaram muito rente a nós. Nesta altura, o José Sócrates e o Paulo Bento só sabiam gaguejar!
Passadas duas semanas, chegámos à lua e o entusiasmo veio cada vez mais ao de cima, quando estávamos a escolher quem seria o primeiro ser humano a pisar a lua. Escolhemos todos o Neil Armstrong por ter muitos conhecimentos sobre a Astronomia e a Matemática, pois o Sócrates não podia ser.
Ao pisar a lua, Neil Armstrong exclamou a todo o mundo: “ Isto é um pequeno passo para a descoberta, mas um grande passo para tirar a senhora ministra de educação das escolas de Portugal.”
Durante uma semana, explorámos a lua, num carro chamado “Magalhães”, nomeado assim por Sócrates que depois em Terra, vendeu mais de 10.000 exemplares.
De volta à terra, estava todo o mundo contente com a nossa descoberta, mas especialmente o Paulo Bento, porque não disse nada durante o caminho e, por isso, prometeu castigar a equipa do Sporting.



Pedro Quendera, 8º A ( relativamente à Semana da Ciência , depois da leitura da História Breve da Lua de A. Gedeão e de visualizarem Tintin na Lua)


12 de janeiro de 2009

Desafio de Ano Novo

Nascer… a coisa mais importante que acontece a cada um de nós… o momento de sair da escuridão e enfrentar o mundo.
Também o nascimento de um novo ano é um ritual de passagem… para o futuro, para o desconhecido, para a esperança de dias melhores.
Festas, alegrias, surpresas, esperanças… o que representa para cada um de nós o início de mais um ano?
O que esperamos de cada um quando começa o ano?
Tudo igual?
Tudo diferente?
Tudo melhor?
Tudo pior?
E tu? O que achas que deve ser o primeiro dia de um novo ano?




Uma comemoração pateta, de cornetas e foguetes?
Um sinal de esperança para que todos possamos ser melhores?
Um dia igual a todos os outros?
Desafia a metafísica e descreve o que significa para ti o nascer do ano… sem medos supersticiosos nem preconceitos… conta toda a verdade… talvez as bruxas do futuro não leiam o teu texto e não te castiguem, se não acreditares no amanhã.

Podes escrever em prosa ou em verso. A escolha é tua!

9 de janeiro de 2009

A MINHA VIDA


Olá, eu gostava de vos dizer o meu nome, mas não o sei. Sei que sou um copo de cristal, isso é certo. Bem, se não se importam, passarei a contar-vos a minha história.
Vim de uma fábrica de copos, como todos os outros da minha espécie. Logo a seguir, fui posto à venda num supermercado e fiquei lá até que alguém me comprasse.
Curiosamente quem me comprou foi uma senhora muito amável, com umas mãos muito suaves e com uns lábios muito sensíveis. E isto é tudo o que sei dela, pois como não tenho olhos, não consigo ver, apenas a consigo sentir.
Vivo uma boa vida, pois sou bem tratado pela minha dona. Ela tem cuidado comigo, não me deixa cair ao chão, nunca me deixa partir nem rachar, por isso sou um copo muito feliz. Quando chega a hora de tomar banho, fico muito empolgado. Não gosto de sujidade, quero ficar bem limpinho.
Espero servir a minha dona até ao fim da minha vida.

João Barbosa, nº 9, 9ºC

Estranhas Causas

Era uma vez um porco muito pequenino. Tão pequenino, que entrou para dentro da máquina de lavar roupa e acabou por adormecer. A dona da quinta não viu que o porquinho lá estava dentro e pôs a máquina a lavar. O porquinho acordou aos trambolhões, muito exaltado, e quando a dona da quinta parou a máquina, olhou para o rabo do porco, e viu que parecia um saca-rolhas. Devia ter sido da água quente…



Também se diz por aí que a girafa tem um pescoço muito comprido, porque subiu a uma árvore muito alta mas, como escorregou, ficou com a cabeça presa num ramo da árvore e o pescoço alargou… nunca mais voltou a encolher de novo.
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E ainda ontem ouvi por aí que o Pai Natal tem um fato vermelho porque ele é tão gordo, mas tão gordo, que quando foi mandar fazer o seu fato só o tecido vermelho tinha as suas medidas.

Inês Jarró - 7ºG