17 de dezembro de 2009

DESAFIO DE NATAL


Local: Pólo Norte.
Casa do Pai Natal.

Reina grande azáfama e confusão.
Todos os duendes correm em histérica harmonia… cada um sabe exactamente o que tem de fazer.
O velho Nicolau dá as últimas indicações… aproxima-se a ordem da partida!
Repentinamente, aquilo que parecia impossível aconteceu MESMO!!!
Rudolph constipou-se… muito frio!
O GPS AVARIOU!!!
- Socorro!!!- grita o velhinho, de cabeça perdida…- Há centenas de anos que ando nisto e nunca tal me aconteceu!
- E agora? Como vou levar as prendas aos meninos de todo o mundo? Estão todos à minha espera!
O Pai Natal decide arriscar e parte sem o seu precioso GPS (modernices!).
Levou uma outra rena, inexperiente, chamada Alfred, que tem um pouco de mau feitio e que decide embirrar com as indicações que o velho senhor lhe dá.
Numa curva do caminho… Alfred faz uma birra e vira por um carreiro desconhecido.
- SOCORROOOO!!! – grita o Pai Natal – O que foste fazer, desmiolada? Agora, estamos perdidos! Como vamos sair daqui? Ai o meu querido GPS!!!




Bom… esperemos que o Pai Natal descubra como dar a volta à situação… Não lhe queres dar uma ajudinha?
Podes terminar a história e descobrir como vai o Natal poder contar com a presença do velho Nicolau em todas as chaminés por esse mundo fora.


Segue o Norte da tua imaginação…
Puxa pelas rédeas do trenó fantástico…
Viaja sem fim, pelo imaginário natalício…
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BOAS FÉRIAS
FELIZ NATAL
BOAS FESTAS
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Beijinhos das feiticeiras criativas:
Fátima Costa
Isabel Pereira

30 de novembro de 2009

PROCURAM-SE JOVENS CRIATIVOS



SOL
SÓLIDO
SOLIDÁRIO
SOLIDARIEDADE



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CONCURSO:
PROCURAM-SE JOVENS CRIATIVOS

OBJECTIVO: ELABORAR UM ANÚNCIO PUBLICITÁRIO SOBRE SOLIDARIEDADE

Se tens sonhos de artista
Se o teu mundo inclui a palavra
Se observas o que te rodeia


Este concurso é para ti!

Veste a cor da esperança
Abraça a bandeira da amizade
Salta a barreira do medo
Vislumbra o que será o futuro


PARTICIPA!

Constrói um anúncio publicitário sobre Solidariedade.

Entrega à tua professora de Língua Portuguesa.

O melhor trabalho receberá um prémio SURPRESA!

Rápido: Só tens até dia 11 de Dezembro.

(Mais informações junto das professoras Fátima Costa ou Isabel Pereira)


15 de novembro de 2009

Fábula Colectiva



Era uma vez, num dia de chuva, uma linda coelha, muito inteligente, que vivia numa pequena toca. Ela odiava dias de chuva! Bem, a coelhinha odiava chuva porque tinha medo de água. Para lavar as mãos, limpava-se a um pano. Ela era uma coelhinha que gostava muito de cenouras.
Um dia, resolveu fazer um jantar com muita cenoura, pois era a única coisa de que gostava. Quando acabou de fazer a sopa, comeu-a e escaldou a língua. No dia seguinte, foi ao hospital tratar de língua e o médico recomendou um medicamento.
Ela ficou boa, mas desde esse dia nunca mais comeu cenouras; só comia beterrabas.
E é assim: as coelhinhas azaradas têm mais olhos do que barriga.


Catarina Coutinho;
Joana Pialgata;
Joana Oliveira;
Rafaela Biazioli;
Pedro Correia;
Eduardo Santos;
Carolina Freitas;
Sara Filipa Brás.

Texto colectivo - Fábula



Era uma vez, numa terra longínqua em que um tigre decidiu fazer um belo almoço. Ele já não comia há dois dias e estava cheio de fome.
Foi então que avistou uma gazela a beber água num lago grande, limpo e brilhante:
-Olá! Estás perdida? -disse o tigre!
-Sim! Respondeu a gazela – Podes ajudar-me a encontrar o caminho para casa?
-Há muito tempo que ando à procura de alguém e não encontro. -lamentou-se a gazela.
-Claro que sim, vem comigo até ali àquela árvore que eu digo-te se é para Norte, Sul, Este ou Oeste. Eu tenho um mapa e dou-to.
- Está bem, assim pode ser que eu encontre o caminho para casa.
-Mas eu não sou uma gazela! Sou um Dragão e vou comer-te. E assim o Dragão come o tigre e depois ele morreu.

-João Travassos
-Fernando Caria
-Angela Brum
-Inês Leocadio
-Inês Ferreira
-Ana Miguel
-Ana Beatriz
-Margarida
-Kaic Lima
-Mafalda Morais

Eu sou assim (autobiografia)


Eu sou assim, não sei bem
Sou lutadora e persistente
Se estou zangada não oiço ninguém.
Mas também sei estar contente
Quando ajudo alguém.

Eu sou assim, não sei bem
O meu sonho é ser uma estrela
Gosto de representar e dançar
Como tenho muito que aprender
Sonho ir para Londres estudar.

Eu sou assim, não sei bem
Não sei se sou feia ou bonita
Quero é que gostem de mim.
Não por ser pobre ou rica
Mas por ser mesmo assim.

Joana Pialgata
7ºC, Nº14

Autobiografia



Sou curiosa,
Sou divertida.
É assim que sou na vida.

Sou estudante,
Sou inteligente.
Dou-me bem com quase toda a gente.

Sou atrevida,
Sou engraçada.
Mas às vezes um pouco passada.

Gosto de ler
E de aprender,
E depois de fazer o que me apetecer.

Sou fixe,
Sou amiga.
E também meiga.

Sou rabugenta,
Sou teimosa.
Sou assim e
GOSTO DE O SER!


Catarina Coutinho7ºC

Autobiografia


Sou alta e esguia,
alegre e bem-disposta
não gosto de rebeldia,
acho que ninguém gosta.

Gosto de dançar,
cantar também.
Agrada-me ler e estudar
o que convém.

A verdade é que às vezes
não sei quem sou,
achava-me perfeita
mas isso mudou.

Adoro música e computador
mas há tempo para tudo!
há sim senhor!

Apesar de tudo
gosto de mim
é isso o importante
eu sei que sim.

Ângela Brum

15 de outubro de 2009

O (RE)COMEÇO



O Começo...

Vai chegando, lentamente, quase sem darmos por ele…
Vem tímido e vagaroso, de mansinho.
Insinua-se como uma maré,
Entranha-se como o nevoeiro.
Apodera-se dos nossos sentidos,
Sem pudor ou falsas modéstias.
Pois que chega, então… e quem reclama?
Aguardado por todos… todos o esperávamos…
Pois bem-vindo seja, então…
Agora… é só avançar!

Todos sabemos que, todos os anos, o recomeçar do Ano Lectivo é um pouco penoso, algo cansativo, deveras “stressante”, mas muito excitante… está cheio de incógnitas e de mistérios.
O que será?
O que acontecerá?
Quem conhecerei?
Como vai decorrer?
Gostarei dos meus colegas?
(Que patifarias vou preparar?)
Todas as respostas estão suspensas… tudo é possível.

Quanto a nós, as professoras responsáveis por este projecto de Escrita Criativa, gostaríamos de desejar a todos: alunos, professores, funcionários, famílias… e a ti que nos estás a ler, em particular, um Bom Ano Lectivo!
Vêm aí a Emoção e o Arrepio!...Os Desafios vão começar!... Será que estás pronto para pôr a cabeça a funcionar?... A areia já lá vai… Por onde anda essa imaginação?... Foi com as ondas?...

Esperamos que não, pois estamos a contar contigo para participares nas muitas actividades que temos para te propor:
- Desafios temáticos
- Blogue Escrita Criativa
- Concurso de Poesia (PRÉMIOS!)
- Exposição de trabalhos (textos)

Arregaça as mangas e… MÃOS À OBRA! … CABEÇA A TRABALHAR???

Prepara-te então para participar… nós já começámos a pensar nas “patifarias” que vamos preparar para os alunos, ao longo do Ano Lectivo.

BOM ANO!
GRANDES IDEIAS!
MUITAS ESCRITAS (CRIATIVAS!)

5 de agosto de 2009

Um poema de amor, pois claro!




O amor quando se revela

Não se sabe revelar

Sabe bem olhar pra ela

Mas não lhe sabe falar.


Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há de dizer

Fala: parece que mente

Cala: parece esquecer



Mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

Pra saber que a estão a amar

Mas quem sente muito cala

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala

Fica só inteiramente.


Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ousa contar

Já não terei que contar-lhe

Porque lhe estou a falar.


Fernando Pessoa

Ai, um poema de Amor


15 de julho de 2009

Terramoto de 1755 - diário de um desastre


E lá estava eu, mais um dia, a acordar encostado ao Castelo de S. Jorge.

Estava sujo e despenteado, tinha um pano velho e grande enrolado à volta do meu corpo, as pessoas passavam e deviam pensar que era um bêbado ou coisa parecida.

O dia estava calmo, acinzentado demais para Dia de Todos os Santos, era uma manhã de Outono como todas as outras, mais um dia de sofrimento para um desgraçado mendigo como eu.

Estava meio atordoado, por ter acabado de acordar, ainda não sabia o que ia fazer, olhei em redor e vi que estava mais gente do que era habitual.

Fui dar uma volta ao cemitério e, por estranho que pareça, estava cheio, nunca tinha visto tanta gente junta num cemitério. Entrei para ver o que se passava e com o meu pé sujo e cortado, enclavinhado num chinelo velho e roto, pisei uma coisa qualquer de formato circular, presa num fio, com pauzinhos no meio, um maior e outro mais pequeno, que apontavam para uns números pequenos de um a doze. Pensei para mim próprio:

- Coisa estranha, mas bonita!

Perguntei a uma pessoa que ia a passar:

- Olhe, se faz favor, pode-me dizer do que se trata este objecto estranho?

- É um relógio amigo! – disse-me o cidadão, espantado com a estranha pergunta.

- E como é que isto funciona? – perguntei.

- Está a ver o ponteiro pequeno?

- Sim. – respondi.

- Serve para ver as horas que são, percebeu?

- Não. - respondi com convicção.

Depois de uma longa e explícita explicação, percebi.

Voltei para o meu cantinho, sujo e mal cheiroso, sentei-me e contemplei a beleza do suposto relógio que tinha na mão. Olhei para as horas e o ponteiro pequeno marcava as 9 horas e o grande, os 40 minutos.

De repente, a terra começou a tremer, cada vez e cada vez mais, caíam casas, o pânico implantava-se na cidade de Lisboa, tentei esconder-me na arcada da Igreja da Sé de Lisboa, mas foram oito minutos e meio de terramoto. A cidade tinha sofrido uma grande catástrofe; sem o Rei na capital, não se podia fazer nada, caíam prédios, igrejas, morriam pessoas, outras ficavam presas nos estilhaços dos pedaços das poucas casas que ainda estavam de pé.

Corri em frente e fui dar ao Terreiro do Paço, tinha muita gente, era o único sítio onde não podia desabar nada. Poucos eram os que não tinham pelo menos um corte numa perna ou num braço.

O rio recuava, recuava, recuava e, por estranho que pareça, fui-me embora. Não tinha um bom pressentimento, andei com o coração quase a saltar-me da boca, de tão apavorado e, subtilmente, olhei para trás e uma onda de mais ou menos vinte metros, aproximava-se com grande velocidade.

- Fujam! Corram! – gritava toda a gente, mais do que assustada com o momento da destruição, tendo todos sido embaladas na gigantesca onda.

Por estranheza divina e grande surpresa, fui dar ao meu cantinho em frente ao Castelo de S. Jorge. Subiram todas as pessoas que puderam, incluindo eu, para a torre do Castelo; nunca tinha visto tal destruição, parecia o inferno subido à terra.

Quando parecia tudo ter acabado, começaram os incêndios, seis dias mortíferos de incêndios acabaram com grande parte da população que tinha sobrevivido e foi queimada viva, esturricada pelo terrível acontecimento.

Eu, ileso de todos os acontecimentos, estava deitado a tremer na torre, sozinho e abandonado por toda a gente, e decidi espreitar para ver como estavam as coisas. Fiquei espantado, apavorado, assustado, admirado, aterrorizado, tudo e mais alguma coisa, coisa tal sem explicação, não havia ninguém na rua.

- Ei!

- Onde estão?

- Está aí alguém?

Perguntava e pedia auxílio, ninguém respondia, era como se tivéssemos sido presos num mundo de silêncio e horror.

Fui a andar e caiu-me uma viga de uma casa em cima; gritei, gritei, gritei, ninguém apareceu, ninguém respondeu.

Morri da maneira mais simples que podia haver, no meio daquela grande destruição.


(Carlos Paulino, 8º B, Concurso Viajar no Tempo- articulação entre Língua Portuguesa e História))

5 de julho de 2009

O sonho de Megane


Era uma vez uma heroína chamada Megane. Todos os dias, depois de almoço, tecia o seu manto bicolor, quando, numa tarde chuvosa, deixou cair a cabeça e pôs-se a sonhar.

As cores do manto baralharam-se e o mar e a terra abraçaram-se, reportando-se às datas de 27 de Novembro de 2007 e a de 4 de Junho de 1147.

Os árabes estavam no largo do mercado. Era lá que se costumavam encontrar para poderem fazer as suas trocas comerciais. Vestiam as suas belas roupas de cetim e, na cabeça, usavam turbantes. Era a hora de ponta, gerava-se confusão e burburinho. Todos queriam vender os seus produtos.

De repente, avistou-se, ao longe, uma enorme nuvem de fumo. Quando a nuvem de fumo desapareceu, avistou-se uma multidão de automobilistas preparando-se para chegar a Dakar.

O guardião do mercado, ao observar o estranho acontecimento, não sabia o que devia fazer e pôs-se a correr para dar conhecimento do sucedido ao chefe Ibn-El-Muftar. Ao chegar junto dele, nem conseguiu falar, pois estava muito cansado, porque o percurso era longo e não tinha outro meio de transporte.

Depois de ter descansado, descreveu o que tinha visto:

_ Ao lado do mercado, apareceram uns monstros enormes, uns mais pequenos e outros ainda maiores que falavam com sinais de fumo e com uma linguagem que desconheço.

O chefe Ibn-El-Muftar, curioso, perguntou-lhe:

_ Que linguagem era essa Ali-Ben- Yussuf? Consegues descrevê-la?

Ali-Ben-Yussuf, já mais calmo, respondeu:

_ Era assim: BRUM BRUM TUM PUM BRUM BRUM PIM PIM. E deitavam muitos sinais de fumo na rectaguarda.

O chefe Ibn-El-Muftar, depois de muito reflectir, decidiu juntar o seu exército de cavaleiros. Eram mais de 10.000 homens, todos bem equipados para enfrentarem os monstros.

Quando chegaram ao local, viram alguns homens a saírem dos monstros e, ao observarem, comentavam entre si o aspecto dos mesmos. Estavam com roupas esquisitas, juntas ao corpo, dos pés ao pescoço e na cabeça traziam uma abóbora, dizia uns. Vieram da nuvem do pó, diziam outros.

Os árabes aguardavam ordem de ataque por parte do chefe Ibn-El-Muftar, mas com tanta diferença, esqueceram-se do propósito que era guerrear. Os automobilistas, por outro lado, que até então estavam indiferentes ao que se passava ao lado, tomavam conta dos que os estavam a observar. Os motores estavam desligados.

Quando a hora da partida para Dakar chegou, os motores foram postos a funcionar. Os árabes, esses, nem se lembraram de atacar, só tinham olhos para os sinais de fumo. E foi, nesse preciso momento, que a heroína Megane acordou e levantou a cabeça para acabar o seu manto bicolor. Afinal, tudo não tinha passado de um simples sonho.


( Diogo Cocharra , 8º B)

Viagem ao Rossio do século XII


Num certo dia de Março de 2000, seguia um grupo de automobilistas pelo Rossio quando, de repente, aconteceu algo insperado. De repente, surgiu um clarão e uma fumarada e, quando esta desapareceu, perceberam que estavam num sítio que não tinha mesmo nada a ver com o Rossio que conheciam.
Sentiam-se atordoados, por isso pensaram que era um sonho, mas ao fim de um bocado perceberam que muitas pessoas olhavam, de forma assustada, para eles e para os seus automóveis, começando a gritar e a fugir deles. Metiam-se em casa (se se pode chamar àquilo uma casa).
_ Socorro, socorro! Que Deus nos ajude! _ diziam os habitantes do século XII.
Os automobilistas também começaram por perceber que algo de errado se estava a passar, pois as pessoas vestiam-se de tecidos escuros, quase todos da mesma cor, tinham um ar sujo e assustado. Também as estradas tinham desaparecido.
Foi então que um automobilista decidiu meter conversa com um senhor que cruzava a rua apressadamente, com medo deles:
_ Senhor, podia-me dizer em que ano estamos?
_ Estamos no ano de 1199, da graça de Deus. _ respondeu o homem, num português estranho.
_ Como é que eu e aquele grupo viemos aqui parar?
_ Isso não sei, mas o meu povo pensa que vocês são almas do outro mundo. _ respondeu o senhor, já mais confiante.
_ Que terra é esta?
_ É Lixbuna. - respondeu o homem.
De repente, passou um cavaleiro pelo caminho onde eles estava a conversar e resolveu perguntar o que estava a acontecer. O automobilista explicou que ia a caminho do emprego quando, subitamente, se deparou com aquela confusão. Disse que tinha sido " transportado", mas o cavaleiro não parecia acreditar, dizendo que tinham de lutar. Um dos amigos do condutor ofereceu-se para lutar com o cavaleiro.

_ Muita coragem tem ele. _ diziam uns.

_ Pobre coitado. _ diziam outros.

Só se sabe ao certo que ele tinha decidido lutar com o cavaleiro. Começou a luta, tinham os dois espada, mas o cavaleiro tinha muito mais experiência. No preciso momento em que o combate parecia tão desigual e difícil para o amigo do condutor, viram o clarão e a fumaça. Perceberam, então, que estavam de volta ao ano 2000 e sentiram um grande alívio. Foi bom sentir as buzinas de Lisboa e o seu movimento.
( Marina Ramos, 8º B)

A Inaudita Guerra da avenida Gago Coutinho - ao contrário

A Inaudita Viagem para Lixbuna


_ Trabalha!

_ Tu também, trabalha!

Assim gritavam as chefias militares de Afonso Henriques para tentar reconstruir Lixbuna que estava toda destruída, depois das últimas batalhas. O ambiente agitado demonstrava que havia muito trabalho pela frente, mas num abrir e fechar de olhos...

_ Bum! Bum!

_ Sai da frente, pá!

E instalou-se um silêncio repentino, já que todos ficaram chocados pela rápida e estranhíssima chegada de automobilistas à destruída cidade de Lixbuna.

Ficaram chocados, espantados, apavorados!

Falando a mesma língua, D. Afonso Henriques, preocupado pelo repentino silêncio, perguntou:

_ O que aconteceu?

_ Parece que apareceram objectos barulhentos estranhos nos campos, para estragarem as nossas uvinhas. _ disse um dos fidalgos.

_ Preparem o meu cavalo e a minha armadura mais preciosa, é possível que seja o inferno a vir a este mundo.

D. Afonso Henriques, no seu cavalo preto, atravessou a ponte do castelo de Lixbuna e chegou ao campo. Vinha preparado para tudo, menos para o que estava a ver : casas pequeninas, com janelas, rodas de borracha, luzes circundantes e portas de formato estranho. Ordenou um ataque do mais alto risco, com todas as armas que tinham.

A polícia pediu calma em voz alta e o rei de Portugal viu logo que a língua parecia a mesma, pelo que mandou todas as pessoas pararem. A polícia do século XX ligou às forças armadas, para contactarem o Presidente da República e avisá-lo do sucedido.

Depois de uma longa conversa, com Afonso Henriques, foi compreendida a situação, apesar de incompreensível.

Finalmente, o Presidente chegou à suposta rua Gago Coutinho, num jipe Range Rover, embrenhando-se no meio das videiras, e chegou a acordo com o rei de Portugal: deveria construir uma cidade de Lisboa mais organizada, evoluindo de forma contínua, porque, na realidade, estavam todos no século XII.
( Carlos Paulino, 8º B)

O Capuchinho Vermelho - outras versões


Depois de comer a avó, o lobo meteu-se na cama, mas a menina viu logo que era ele quem tinha feito desaparecer a avó. Como tal, resolveu chamar a polícia, porém o lobo conseguiu esconder-se para grande desânimo do Capuchinho Vermelho.

Felizmente, um pastor, que estava com as suas ovelhas no bosque, viu o lobo a passar apressadamente para a sua toca, tendo percebido que ele tinha uma grande barriga. Deste modo, o pastor resolveu ir à polícia relatar aquilo que tinha visto e a polícia logo se pôs a caminho da toca do lobo. Antes, passaram pela casa da avó do Capuchinho Vermelho para lhe contarem o que poderia ter acontecido à sua avó.

Ao chegarem à toca do lobo, a polícia prendeu-o imediatamente, pois este estava a fugir pelas traseiras. Levaram-no para a esquadra e interrogaram-no exaustivamente durante várias horas, mas o lobo não cedeu e não confessou o crime.

O Capuchinho resolveu então a sua ideia ao chefe da polícia e que era operar o lobo para ver se ele tinha realmente comido a sua avó. Assim foi: eles operaram o lobo e puderam constatar que o lobo tinha realmente comido a avozinha do Capuchinho.

Mais tarde decidiram não matar o lobo e acabaram a operação com sucesso.O seu castigo foi bastante duro: foi condenado a passar o resto da vida atrás das grades. A menina reolveu então ir visitar o lobo e confrontá-lo com o seu bárbaro crime, todavia rapidamente pôde perceber que este continuava a ser falso, porque mostrou arrependimento, mas um arrependimento fingido, falso.

A menina resolveu seguir com a sua vida em frente, enquanto o lobo passou o resto da sua vida preso, acusado de homicídio.

( Marina Ramos, 8º B)

O Capuchinho Vermelho - outras versões


Era uma menina que gostava muito de vermelho. Como ela gostava muito de vermelho, usava roupa vermelha e gostava de comer tudo o que fosse vermelho, como morangos. Os seus amigos eram: a avó, a mãe, o caçador e a raposa. O inimigo da menina era o coelho.

Uma vez a menina tinha ido vender os bolos que a avó e a mãe fizeram. Então, o coelho fez uma armadilha, mas a menina não caiu, porque a raposa descobriu a tempo e salvou-a.

A raposa pôs-se à frente da bicicleta da menina e disse à menina:

_ Eu vi o coelho a fazer a armadilha.
_ Obrigada, minha amiga raposa. _agradeceu a menina.

_ De nada, foi com amizade. _ respondeu a raposa.

_ Minha amiga raposa, por isso vou dar-te um bolo.

_ Obrigada ! _ agradeceu a raposa.

E a menina continuou a distribuir os bolos na floresta. Mais tarde, chegou a casa e deu o dinheiro à mãe e à avó como uma menina bem comportada.

( Luís Caetano, 8º A)

O Capuchinho Vermelho - outras versões


Depois de comer a avó, o lobo meteu-se na cama, mas a menina viu logo que era ele, só teve tempo de sair do quarto e pedir ajuda aos lenhadores. Os lenhadores chegaram a casa da avó, mas a avó ja tinha dado um pontapé dentro do lobo e tinha saído pela boca dele. Os lenhadores prenderam o lobo que estava muito furioso, porque, mais uma vez, não tinha comido nada...
A Capuchinho e a avó foram beber um chá de camomila, com o bolo que a menina trouxe.

( Olena, Daniela S. e Joana 8ºB )

O Capuchinho Vermelho - outras versões

Quando o lobo comeu a avozinha, o Capuchinho, que estava a chegar, bateu à porta:

_ Toc, toc.

_ Quem é? _ perguntou o lobo disfarçado.

_ É o Capuchinho Vermelho.

_ A porta está aberta ! _ gritou ele, a fingir que era ela.

Quando o Capuchinho viu o lobo, começou a rir:

_ Ah, ah, não enganas ninguém com esse pijama.

A menina deu um salto, agarrou a arma da avó, uma espingarda, e atirou ao lobo. Depois cortou-lhe a barriga e tirou a avozinha.

Felizes, as duas saíram de casa no carro da avó.

( Gonçalo Barbosa, 8º B)

20 de junho de 2009

FOI UM SONHO QUE EU TIVE



Foi um sonho que eu tive
Estar ao lado duma pessoa muito especial.
Nela pensava todo o tempo,
Mas quando acordava, sentia-me muito mal.
Era uma rapariga lindíssima,
Com cabelo castanho e ondulado,
Olhos que pareciam estrelas
Que cintilavam dia e noite.
É inteligente e está sempre ao meu lado.
Ela é um pouco pequena,
Mas isso não me impede de gostar dela.
É simpática e engraçada...
É o meu desejo de estar com ela.
É a rapariga por quem me apaixonei.
Nos meus sonhos ao pé dela estou.
Mas na realidade
Não consigo enfrentar a verdade.


Maximilian Victor Martau

SER CRIANÇA



Ser criança... Toda a gente quer
uma lembrança ou um brinquedo ter.
É a parte da vida mais divertida
sem problemas, nem preocupações,
Só temos é que ter cuidado com os matulões.
Ver televisão e jogar, só irei parar,
quando me fartar e quando isso
acontecer, grande irei estar.
Acabou-se o grande divertimento,
sou grande, e sonho ser comandante
nas brincadeiras do momento.

Maximilian Victor Martau N.º 15 6º E

Ser Criança



Ser criança é ser amado pelos pais
É poder brincar sem preocupações
É estudar para a escola.
Ser criança é poder sonhar
É poder brincar com dragões e fadas
É poder ser super herói.
Ser criança é poder divertir-se
É poder brincar sem parar
É poder ser feliz como eu.

Pedro Miguel Bento Lopes Guerreiro

N° 21 6° E

Os Brinquedos Hoje em Dia



Os brinquedos modernos
É o que as crianças preferem.
Fazer cópias nos cadernos,
Nem pensar!
Se querem fazer alguma coisa,
É brincar!
Com estes novos brinquedos.
Dão alguns medos...
Alguns deles sem segurança.
E quando se estragarem
Serão só uma lembrança.
Agora, para os comprarem,
O mealheiro terão que o ter,
E se não o tiverem,
Não se preocupem.
Se são brincalhões,
Talvez um dia,
Ganhem o Euromilhões.

Maximilian Victor Martau n.º 15 6º E

O Capuchinho Vermelho



Um dia a avó do Capuchinho Vermelho adoeceu e telefonou à mãe do Capuchinho porque ela era médica.
Quando iam no carro em direcção à casa da avó apareceu um ladrão e disse:

-Isto é carjacking saiam todos do carro e, para garantir que não me irão tentar deter, levo esta menina e também levo a carteira.

O ladrão foi-se embora, enquanto conduzia viu um documento com a morada de Rua Soares dos Reis n° 345 2° Dtº Almada. Ele pensou que era a casa do Capuchinho Vermelho e foi para lá no sentido de a assaltar.
Quando lá chegou, arrombou a porta e disse:

-Isto é um assalto!

A casa continha tanta coisa antiga que ele estranhou. Vasculhou a casa de um lado ao outro até que chegou a um quarto onde estava um velhinha e o Capuchinho Vermelho exclamou:

-Avozinha!

O ladrão, quando se apercebeu que era a avó do Capuchinho Vermelho, também a raptou e levou-as para um armazém antigo fora da cidade. Quando estava a amarrá-las com uma corda, o telemóvel do carro começou a dar sinal de chamada:

- Trrrr, trrrr, trrrrrrr ...

Era a Polícia que tentava localizar o ladrão através do telemóvel do carro e parece que conseguiu! Os polícias foram ao armazém e cercaram o local. Conseguiram prender o ladrão.
A avó, o Capuchinho Vermelho e a mãe viveram felizes para sempre!

FIM

Pedro Guerreiro, nº 21, 6ºE

15 de junho de 2009

Uma Carta ao Sonho


Alcochete, 27 de Abril de 2009


Querido Sonho!

Hoje apeteceu-me falar contigo e dizer-te o quão importante és para mim. É verdade, não te estejas a rir...Eu considero, que sem ti o mundo estaria completamente perdido, pois se as pessoas deixarem de sonhar, a esperança deixará de morar nelas e no olhar dessas pessoas deixará de existir aquele brilho que acende a luz na escuridão dos seus dias.

Mais do que ninguém, tu sabes que tens duas facetas. Ora entras no nosso sono e povoas o nosso repouso com histórias e momentos únicos, inacreditáveis, excêntricos, cómicos, tristes... ora preenches a nossa mente com pensamentos que nos acalmam e nos sossegam o espírito. E assim, estás sempre comigo... abraças-me na noite quando durmo. Dás-me a mão quando caminho nas paisagens da minha imaginação.

Muitas vezes quando vou para a cama, antes de dormir, penso quase sempre se irei sonhar, se vou ter pesadelos ou não, se vou acordar bem ou mal disposta. És bem maroto! Sabes por quê? Por vezes és simpático, ofereces-me sonhos bons e o agradável sorriso quando acordo, outras vezes ofereces sonhos maus, ou seja, aquilo que chamamos pesadelos! Olha lá, isto acontece porque estás aborrecido com alguma coisa? Estás triste ou desiludido? Apesar de tudo gosto de ti... porque também me dás sonhos divertidos e outros sem sentido absolutamente nenhum, de tal maneira que fico a cismar neles! Alguns são tão engraçados que davam um verdadeiro filme cómico! Numa situação destas, é difícil conter o riso e não partilhar todos estes instantes com os meus amigos!

Mas eu gosto mesmo muito de ti, quando sonho acordada! Estes sonhos, que me dás, são sempre bons, pois normalmente só quero sonhar com as coisas boas da vida! Gosto de sonhar com momentos futuros encantadores, outros simples, mas relaxantes como andar no meio de um lago, sem ninguém à minha volta, ouvir o cântico dos passarinhos, deslumbrar-me com o verde da natureza à minha volta e escutar os seus segredos.

Consegues mesmo pôr qualquer pessoa fora de “stress” por alguns minutos ou até horas! Como consegues? Despertas sempre um sorriso que há dentro de mim! És absolutamente fantástico! Um dia, espero que me possas responder a todas as minhas dúvidas e perguntas que te fiz, pois quero conhecer os teus mistérios e saber todo este sentimento milagroso que és tu!

E por agora é tudo. Despeço-me com um enorme beijinho e um sorriso de felicidade.

Sara Beatriz, 9ºB

14 de junho de 2009

O Sonho


O que somos depende dos nossos sonhos. O que somos é consequência de lutarmos ou não pelo que queremos.
Todas as pessoas têm sonhos. Todas, sem excepção… até aquelas pessoas que têm tudo aquilo com que nós sonhamos têm sonhos, porque os sonhos não são iguais para toda a gente.
Há quem sonhe ser rico e ter palacetes com jardins e piscinas enormes, espalhados pelos países mais luxuosos do mundo.
Há quem sonhe em deixar tudo para trás e partir numa missão para ajudar as pessoas que mais precisam em todo o mundo.
Não interessa qual é o teu sonho, tens de lutar para o realizar. Não deixes que outros te influenciem a desistir do teu sonho só porque acham que é louco e impossível de concretizar. O sonho é TEU e tu conheces os teus limites. Deves lutar até à última hipótese.
Por vezes não conseguimos atingir o nosso objectivo final. Mas quem começa do zero não tem nada a perder. Pelo contrário, mesmo que o sonho não seja totalmente concretizado, ao lutar por ele, já se realizou parte dele.
É isto que eu penso dos sonhos. É isto que eu faço pelos meus sonhos. Gostaria que todos lutassem por eles, também.

Ana Lóia – 9º D
(A partir de um tema de Expressão Escrita – Exames de 9º Ano)

Um Sonho


Toda a gente tem um sonho e todos os sonhos são diferentes.
Sem um sonho, não estamos realmente a viver.
Para atingir os nossos sonhos, é preciso lutar imenso, é preciso espírito de sacrifício e é preciso coragem.
Vamos perder muitas coisas pelo caminho mas, no fim da estrada, quando olharmos para trás, vamos ver que valeu a pena.
Não é tão fácil como parece e nem metade da população mundial chega a concretizar os seus sonhos. Mas, aqueles que realmente lutam e que querem mesmo lá chegar, conseguem de certeza, porque a sorte vai atrás daqueles que a merecem.
Vamos chorar e vamos sorrir, vamos sentir-nos em baixo, vamos sentir-nos como se o mundo se virasse contra nós, vamos perder coisas ao longo desta viagem mas, no fim, vamos sentir-nos como nunca, vamos sentir um brilho dentro de nós, que ninguém nos pode tirar.

Eric Dier – 9º D
(A partir de um tema de Expressão Escrita – Exames de 9º Ano)

Ousadia Científica ou Ousadia Marítima?


O Homem e a Lua… O Homem e os Descobrimentos… Qual delas terá sido a aventura mais ousada?
Bom… tanto uma como outra foram ousadas. Basta imaginar que, numa época muito limitada em termos científicos e de conhecimentos, D. Henrique impulsionou a conquista e descoberta da costa africana apenas com uns barcos de madeira…
Digo eu que terá sido a mais ousada, pois no séc. XV pouco se sabia acerca da real forma do globo. Como é que se pode fazer uma expedição sem saber o que vamos encontrar?
Claro que esse é todo o sentido da expedição mas, pergunto-me: Será que eles (os marinheiros)
queriam mesmo partir à descoberta? Partir para terras desconhecidas? Partir, talvez, para a morte?
Parece-me que não… Se, por volta dessa altura, se achava que os africanos eram negros devido à excessiva incidência de raios solares em África… como é que uns simples marinheiros queriam lá ir?
É por estas perguntas e estes factos que eu me atrevo a dizer que a época dos Descobrimentos foi a mais ousada.
Claro que o Homem chegar à Lua foi, como Neil Armstrong disse: “Um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a Humanidade”. Nem eu me atreveria a dizer o contrário.
Apenas digo que, nesse século, o séc. XX, a investigação científica estava no seu auge!
Os cientistas passaram anos a estudar como fabricar todo o tipo de equipamentos que nos levassem ao Espaço.
É por isto que digo que os Descobrimentos foram, talvez, a época mais ousada da História da Humanidade.

Henrique Barbacena – 9º D
(A partir de um tema de Expressão Escrita – Exames de 9º Ano)

Amar...

Acredito que nada acontece por acaso
Que tudo na vida tem um significado
Amor é o mais simples dos sentimentos
Um sentimento dos mais complexos…
Amar é rir, chorar, perder e ganhar…
Amar é sofrer mas Acreditar
Amar é dizer que esta tudo bem
Quando tudo está prestes a acabar
Amar é um sonho tornado realidade
Para quem lutou, sofreu e chorou…
Que se entregou de corpo e alma
E enfrentou tudo com dedicação…
O amor é um sentimento que afecta demasiado o coração!

Mara Filipa Sousa

No Comboio Descendente


No Comboio Descendente
Ia tudo à malada
Uns porque tinham fome
E outros por nada
No Comboio Descendente
De Lisboa a Almada

No Comboio Descendente
Ia uma grande agitação
Uns queriam pão
E outros macarrão
No Comboio Descendente
De Almada a Portimão

No Comboio Descendente
Ia tudo num bacanal
Uns a lerem o jornal
E outros a portarem-se mal
No Comboio Descendente
De Portimão a Vila Real

Cátia, Inês Taneco – 7º G
(Oficina da Língua – a partir de um poema de Fernando Pessoa)

No Comboio Descendente


No Comboio Descendente
Estavam todos a beber cerveja
Comendo tremoço
E comendo cereja
No Comboio descendente
De Coimbra a Beja

No Comboio descendente
O bilhete era caro
Apareceu o fiscal
Seu nome era Amaro
No Comboio Descendente
De Beja a Faro

No Comboio descendente
Bebiam todos Licor Beirão
Eu e o Brito
Bebíamos Ice Tea de limão
No Comboio Descendente
De Faro a Portimão.

André, Júlio – 7º G
(Oficina da Língua - a partir de um poema de Fernando Pessoa)

13 de junho de 2009

A Vida de Um Barco



Os barcos podem ter vários tamanhos e formas. São usados para transportes marítimos, passeios, pescarias.
Fazem longas viagens pelo mundo fora, conhecem muitos sítios, que nunca tinham imaginado conhecer.
Mas também são, por vezes, abandonados na areia, até serem destruídos e depois novamente reconstruídos. Reconstruídos para serem novamente utilizados por pescadores, enfrentar tempestades e ondas gigantes.
Uma vez, conheci um barco na praia, abandonado e triste, esperando que alguém o fosse restaurar. Mas, como era muito velho, já tinha perdido a esperança.
Contou-me as suas histórias, navegações, tempestades enfrentadas. Contou-me dos pescadores que conheceu… e eu tentei ajudá-lo.
Procurei alguém que estivesse interessado em restaurá-lo.
Depois de muito procurar, consegui encontrar. Era um senhor simpático, que o restaurou e lhe deu uma nova cor e vida.
Consegui ajudá-lo e fazê-lo feliz.

Inês Filipa Jarró, 7º G ( a partir da Expressão Escrita de um teste de Língua Portuguesa)

Alcatejo




Era uma vez um pequeno barquinho vermelho que estava na margem do rio Tejo. O seu nome era Alcatejo e, em tempos, quando estava na juventude, tinha sido um grande e corajoso barco.
Tinha percorrido o rio Tejo de Norte a Sul e, juntamente com o seu dono, o Sr. José, tinha descoberto muitas coisas.
Durante vários anos, por onde se passasse, só se falava nele. Com muito orgulho, claro, por ser português. Até um dia…
Certo dia, como de costume, o Sr. José levantou-se muito cedo, para mais uma aventura nos “mares”.
Chegou ao pé do seu amigo e disse:
- Hoje vamos partir à aventura pelo Oceano Atlântico! Já estou farto da pasmaceira do Tejo!
E lá foram…
Andaram dias e noites por mares nunca antes navegados, até acontecer o pior:
Depararam-se com uma enorme tempestade. Quando deram por isso, estavam no centro dela.
Andaram aos tombos durante muitas horas, até que o Sr. José não aguentou e morreu.
Felizmente, encontraram o Alcatejo, dias depois, perdido e todo partido, e trouxeram-no para Alcochete.
A partir daí, mais ninguém foi para o Atlântico e o Alcatejo nunca mais navegou.

Cátia Bolota, 7ºG ( a partir da Expressão Escrita de um teste de Língua Portuguesa.)

12 de junho de 2009

Brinquedos


No tempo dos meus avós, os brinquedos eram construídos por eles. Os carrinhos eram feitos de lata ou madeira, quanto aos brinquedos das meninas eram feitos de pano, cartão ou porcelana. No entanto, as crianças pouco brincavam pois tinham que ajudar os pais nas tarefas diárias. Desde muito novos começavam a trabalhar no campo. Com o passar dos tempos, os brinquedos foram evoluindo eram mais resistentes, mas continuavam caros. As crianças preferiam brincar na rua a jogar ao pião ou ao berlinde, a macaca, a fazer corridas. Actualmente os brinquedos já são mais acessíveis, podem comprar-se em qualquer lado, porém os que estão na moda são aqueles ligados as novas tecnologias.

Rafael Saragoça
Nº 22 6º E

11 de junho de 2009

O Boneco




O Boneco

Ele é um boneco que, em tempos de glória, fez teatro para crianças.

Mas, quando esse tempos acabaram, meteram-no dentro de uma caixa, num sótão, onde só ouve o barulho dos ratos. No Inverno, sente o vento e a chuva a bater nas telhas e, no Verão, um calor que quase o sufoca.

Dentro da sua caixa, ele vive na esperança de que, um dia, as crianças que vivem naquela casa, subam ao sótão e o encontrem.

Talvez, um dia, volte a fazer as delícias de muitas crianças…

Miguel – 7º G.

(Texto elaborado a partir de uma imagem /actividade do Manual.)

O Hiperactivo



O Hiperactivo

Havia um rapaz muito divertido, simpático, e que nunca estava quieto.
Chamava-se Manuel.
Era um rapaz hiperactivo.
A sua mãe estava farta das suas traquinices e decidiu inscrevê-lo n’As Tardes da Júlia, o seu programa favorito.
Ele ficou muito arreliado com a mãe, porque detestava o programa.
Quando lá chegou, só abria a boca para gozar com o público na plateia…
E, quando a psicóloga começou a falar, ele gritou:
- Eu não sou nenhum maluco!!!
A sua mãe ficou tão envergonhada, que saiu dali a correr, jurando a si mesma que nunca mais tentava corrigir o seu filho à força.

Inês Taneco – 7º G.

(Texto elaborado a partir de uma imagem/actividade do Manual.)

5 de junho de 2009

Dia Mundial da Criança


Dia Mundial da Criança


No dia Mundial da Criança
Apenas queremos festejar
Pois esta alegria de infância
Não irá para sempre durar

Mas ainda hoje me lembro
Dos meus tempos bem passados
E já agora me parece
Pertencerem ao passado

Aquela felicidade transparente
De que nada preocupa
A saudade não apaga
Aquele riso sempre presente

Os sonhos de criança
Nunca ninguém conseguiu conquistar
Pois vivemos concentrados
Em fazê-los aprender a amar

A perdoar, a compreender
Que neste mundo vamos crescer
A saudade vamos suportar
E por muito mais passar

Mas a criança inocente
Com o sorriso sempre presente
Com isso não se vai preocupar
Pois agora tem de ir brincar

Inês Rocha, nº12, 7ºE

CRIANÇAS


CRIANÇAS

Nascemos, crescemos
E muito aprendemos
Apenas com semanas de idade
Num mundo para enfrentar
Tentando perceber a nossa identidade


Completo um ano de vida
Já brinco e começo a dizer
As minhas primeiras palavras
Tentando compreender este Mundo


Agora olho para trás
E tanta coisa já passou
Feliz porque enfrentei, lutei
E realizei os meus deveres


Tanta coisa está para vir e para descobrir
Mas tantos anos já passaram
E algumas coisas já me relembraram
O quanto é bom ser criança.

Ana Catarina, nº 2, 7ºE
Milene Salgueiro, nº 20, 7ºE

2 de junho de 2009

CRIANÇA


CRIANÇA

Tu, centro do Mundo,
Garantia do Amanhã,
Fruto e Flor e Raiz,
Projecto de Vida.
Olha…
No teu amanhã
Todos os meninos serão crianças,
Todas as crianças sorrirão,
Todos os sorrisos serão felizes.
Porque
No Holocausto do hoje,
Os meninos não são todos iguais,
Os meninos morrem nas guerras,
Os meninos são abusados,
Os meninos passam fome…
Talvez
Quando tu cresceres
Te faças Homem, Árvore,
Fortaleza e Segurança
Para dizer, enfim, ao mundo,
Que é proibido matar o sorriso
No rosto dos meninos – crianças.

Isabel Pereira

1 de junho de 2009

DESAFIO: Dia da Criança


DORME CRIANÇA...

Dorme criança, no colo dos anjinhos...
repousa em nuvens de algodão fofinho...
As estrelas já sorriem, a lua canta...
Escuta a melodia do céu que encanta!

Flutua na brisa meiga do teu mundo,
é lá que brinca o teu sonho profundo...
Voa feliz na magia do teu soninho...
Voa... és livre como um passarinho!

Abraça a ternura do teu bem-querer...
Há castelos encantados, contos de fada...
Há brinquedos de amor a te enternecer...

Mas quando despertares e a vida lacrimejar,
agarra o sorriso amigo das tuas estrelas...
pinta o mundo com o enleio do teu sonhar.

Fátima Costa


1 de Junho, Dia da Criança.

O dia dos pequeninos é o dia da esperança… porque são eles o Amanhã, o Futuro.

Neste dia, há que reflectir sobre o que é a Infância, o que representam todas as pequenas criaturinhas que, por todo o planeta, fazem ecoar as suas pequenas vozes e enchem o ar de frescas risadas.
São as nossas Flores, as Primaveras, as Alegrias.

A Humanidade olha-os, embevecida, comovida… e aguarda.

Também tu, criança, adolescente, representas o mundo que virá.
O que nos dizes, neste teu dia, sobre o que é ser criança neste mundo?
O que esperas? Desesperas?
Anseias? Aguardas? Imaginas?...

20 de maio de 2009

Capuchinho Vermelho do Século XXI


Era uma vez uma menina de cabelos longos e doirados…
Faces vermelhas como romãs, nariz afilado e ar de rapazola!
Gostava de subir às árvores, pendurar-se nos telhados
Como os gatos de rua, reguilas e estarolas.
Usava o boné vermelho de lado pois dizia que não era cobardolas!

Certo dia, pela manhã, a sua mãe pediu-lhe que visitasse a avozinha
Que estava acamada, doente e muito velhinha.
Levou a mochila às costas, carregada de guloseimas e xaropes de encantar.
Montou-se no skate, atravessou estradas, ruas e ruelas
E lá foi ela com o seu MP3 sempre a cantarolar!

Atravessa-se um carro potente com um rapaz bem-apessoado
Que logo lhe lança piropos e pergunta-lhe para onde vai!
“- Vou visitar a velhota que mora mesmo aqui ao lado.”
“- Acompanho-te pois também mora aí o velhote.”
Sobem pelo elevador que tão apressado vai…

Saem os dois, no último, no sétimo andar…
Ele puxa-a contra o seu corpo como se fosse bailar
Mas de bailes não queria ela saber e grita até poder…
Chega à porta a avozinha que com o cajado lhe faz saber
Que ninguém fará mal à sua menina!
.
(8ºF)

10 de maio de 2009

Capuchinho Vermelho Século XXI


Era uma vez, uma rapariga jovem com um chapéu vermelho, calças de ganga e uma t-shirt e uns ténis da Adidas. Chamavam-lhe Boné Vermelho, porque nunca o tirava.
.
Um dia, a sua mãe disse-lhe para a Boné Vermelho ir fazer companhia à sua avó que andava muito triste, porque o seu avô tinha morrido de Gripe A. A sua mãe avisou-a dos perigos, mas a Boné não ligou.
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Quando ia a caminho da vivenda da sua avó, um homem de mau aspecto, aproximou-se dela. Ele começou a falar com ela de forma muito carinhosa, mas ela seguiu caminho. De forma discreta, o homem seguiu-a até casa da sua avó.

O homem entrou dentro da casa antes da Boné Vermelho, e tentou roubar o ouro e o dinheiro da sua avozinha, depois de a ter amarrado a uma cadeira.

A rapariga a chegar a sua casa ouviu a sua avó a pedir socorro, ela agarrou de imediato do seu telemóvel e telefonou à polícia.

Poucos minutos depois, a polícia chega e impede o homem de fugir com o dinheiro e o ouro. O homem disse para que todos ouvissem:
.
- Eu só fiz isto porque estou desempregado e não tenho dinheiro para alimentar a minha família, estamos em crise!

O homem foi preso, e desde aí a Boné Vermelho passou mais tempo com a avó.

Ana Batista, Ana Carina, Isabel Pialgata e Maria João Maia - 8ºC
(actividade desenvolvida na aula de Estudo Acompanhado)

DESAFIO: CAPUCHINHO VERMELHO


Conta a história do “Era uma vez…” que havia uma menina, muito linda, que se vestia sempre com um capuz vermelho… por isso, chamavam-lhe Capuchinho Vermelho.
Um dia, sua mãe disse-lhe para levar uns bolinhos à avó, que estava doente, e vivia na floresta.
Recomendou-lhe que tivesse cuidado, que não se afastasse do caminho… mas a menina depressa se esqueceu das recomendações de sua mãe.
Meteu pela floresta e acabou por se deparar com um lobo, a quem disse ao que ia.
Todos conhecem a história… por isso, todos sabem que o lobo tentou comer a Capuchinho Vermelho e a sua avozinha, todos sabem que foram salvas pelo caçador que por ali andava, todos sabem que ficaram todos bem e felizes e que a menina aprendeu a lição e nunca mais se esqueceu das recomendações da sua mãe.


Agora… E se esta história fosse hoje… como seria?
Que cor teria o capuz da menina?... Será que ainda usaria, sequer, um capuz?
E o lobo?... Já não há assim tantos, coitados… Mas existem imensos perigos que espreitam as crianças mais incautas… Atenção…
E caçadores?... Não podemos andar aos tiros nas cidades… Mesmo nos campos, só nas épocas de caça, aos javalis e às lebres e pouco mais… que sentido faria um caçador na nossa história???
E as avozinhas?... Ainda viverão sozinhas no meio da floresta?

O que acham de reescrever a
HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO
… versão SÉC. XXI???


Imaginação decerto não vos faltará!


Florestas e espíritos e forças da mente!
Viajem pelo reino do imaginário!
Voem, amigos, sempre!

Homenagem do Dia da Mãe


Mãe, vives para me ensinar,
vives para me amar
Obrigada por nunca me deixares falhar
Obrigada por te encontrares em
todas as minhas preocupações
E me ajudares em todas as decisões
Obrigada por toda uma vida de muito amor
Garanto-te que no fim de tudo
Tudo teve o seu valor
O teu valor para mim, eu sei
Não é difícil de encontrar
Minha mãe, minha companhia
Vivo para te amar


Inês Rocha 7ºE, nº12

(actividade desenvolvida em Formação Cívica)

Mãe...


Tu és amor
Tu és meu carinho
Preciso de ti, mãe
Bem vês, sou pequenina.


Se estou perto de ti
Sinto-me feliz
A ti eu devo tudo
O coração me diz.

Que lindos olhos tens
São flores de um jardim
Eu queria ver sorrir
Para sempre ao pé de ti.

Mãe, tu me trouxeste à luz do mundo
Para eu viver com alegria
Tu me ensinaste a andar e a falar
Por isso te agradeço, minha mãe, e te canto.

MÃE, GOSTO DE TI... MINHA MÃE!


Salomé Piqueira, 7ºE
(actividade desenvolvida em Formação Cívica)

4 de maio de 2009

Procura-se uma história...


Chove…
A minha alma sente-se deprimida.
Caminho ao desalento, automaticamente, sem pensar.
Pensar para quê? Não está já tudo dito e feito?
Nem sei sentir.
Angústias desconhecidas amordaçam-me o espírito.
Socorro!
Alguém que me salve da minha mente,
Alguém que me resgate desta prisão.
Pensamentos negros, desgarrados, tresmalhados, escapam-se…
Esperem… não vão sem mim!
A ausência, a solidão, o desalento, todos os pensamentos de baixa auto estima e grande frustração se apoderam do meu corpo.
Ninguém aí?
Uma voz?
Nada?
Nada me responde…

.

(Isabel Pereira)

Que situação!!!
Palavras de sofrimento, dor e desamparo.
O que leva alguém a sentir-se desta forma?
Que situações da vida nos fazem sentir o pior dos seres?
Vamos imaginar o que terá acontecido a esta pessoa que a tenha feito sentir-se tão desesperada.

1. Elabora um texto em que dês corpo e nome a esta alma desalentada e lhe dês uma vida e uma história.
Quem é?
O que lhe aconteceu?

2. Se te parecer muito deprimente, imagina a situação oposta:
Este alguém encontrou algo que o fez feliz e lhe trouxe um novo alento para continuar. O que terá sido?


Rios de lantejoulas e molhos de cometas de imaginação te inspirem!!!